quinta-feira, 31 de março de 2016

Sesa realiza autoavaliação de governança e gestão da Saúde



A prestação dos serviços na rede estadual de saúde está passando por uma autoavaliação realizada pela própria Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). A finalidade do levantamento é otimizar a qualidade dos atendimentos, seguindo orientações feitas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O Tribunal está ajudando secretarias municipais e estaduais a traçar um levantamento no que se refere a governança e gestão da área.
O processo é dividido em duas etapas. A primeira consiste no preenchimento de um questionário pelas equipes. A segunda é o lançamento dessas informações em um questionário eletrônico, cujos dados a Assessoria de Desenvolvimento Institucional (Adin/Sesa) encaminhará para o TCU. “Realizamos um cronograma para que todos os setores e áreas de atuação da Sesa fossem agregados. Já reunimos com a Assistência Farmacêutica, Vigilância em Saúde, Apoio aos Municípios e Gestão. De modo geral, é um processo que envolverá toda a Secretaria e todos vão se autoavaliar”, explicou Samuel Spener, gerente geral da Adin.
Os trabalhos iniciaram no dia 15 de março e serão concluídos na segunda quinzena de abril. Concluído esse processo, será traçado um perfil de governança e gestão da Saúde de todas as secretarias das unidades da Federação. Isso servirá para saber como o sistema está funcionando e onde ele pode ser melhorado.

Coordenaria de Vigilância em Saúde (CVS) ainda não registrou nenhum caso confirmado de gripe H1N1




A Coordenaria de Vigilância em Saúde (CVS) ainda não registrou nenhum caso confirmado de gripe H1N1 no Estado do Amapá, no ano de 2016. Mesmo assim, em função do aumento de casos de contaminação por H1N1 em outros estados, como em São Paulo, o Setor de Epidemiologia da CVS alerta a população amapaense para alguns cuidados que devem ser tomados.
Além da vacinação, cuja campanha nacional acontecerá entre 30 de abril e 20 de maio, a população deve adotar métodos de prevenção para evitar a infecção por gripe, com medidas de higiene:
  1. Lavar as mãos frequentemente.
  2. Evitar, na medida do possível, tocar no rosto com as mãos.
  3. Duas vezes por dia, sobretudo quando esteve em contato com outras pessoas, ou quando chegar em casa, fazer gargarejos com água morna contendo sal de cozinha. Decorrem normalmente 2 a 3 dias entre o momento em que a garganta e as narinas são infectadas e o aparecimento dos sintomas. Os gargarejos feitos regularmente podem prevenir a proliferação do vírus.
  4. Ao menos uma vez por dia, à noite, por exemplo, limpar as narinas com a água morna e sal. Assoar o nariz com vigor, e, em seguida, com um cotonete para ouvidos (ou um pouco de algodão) mergulhado numa solução de água morna com sal, passar nas duas narinas. Este é um outro método eficaz para diminuir a propagação do vírus.
  5. Reforçar o sistema imunitário comendo alimentos ricos em vitamina C. Se a vitamina C for tomada sob a forma de pastilhas ou comprimidos, assegurar-se de que contém Zinco, a fim de acelerar a absorção da vit. C.
  6. Ingerir tanto quanto possível bebidas quentes (chás, café, infusões etc.). As bebidas quentes limpam os vírus que podem se encontrar depositados na garganta e em seguida depositam-nos no estômago onde não podem sobreviver, devido o pH local ser ácido, o que evita a sua proliferação.

Serviços na área de diagnósticos em diversas especialidades médicas




As empresas interessadas em prestar serviços na área de diagnósticos em diversas especialidades médicas, poderão fazer até junho, o credenciamento junto à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Até o momento, apenas três empresas se cadastraram.
A Comissão Permanente de Licitação da Secretaria é a responsável por cadastrar as empresas. A ideia é dar mais agilidade e poder de resolução à Sesa. “Caso um aparelho de ultrassom apresente algum problema, por exemplo, e leve tempo para ser normalizado, podemos por meio de contrato, acionar a empresa credenciada para fazer esse serviço”, explicou Marco Boução, gerente da Divisão de Avaliação e Controle da Sesa.
Esse tipo de contratação, explica Marco, iniciou-se em 2014, e os valores dos serviços de apoio diagnósticos pagos às empresas são baseados em uma tabela do Sistema Único de saúde (SUS), tendo contrapartida do Estado.
Para que as empresas sejam credenciadas e depois contratadas, elas deverão estar com as certidões negativas atualizadas no âmbito municipal, estadual e federal, além de estar qualificada tecnicamente para realização dos exames. “Esses requisitos estão previstos no edital disponível na CPL da Sesa, e as contratações são democráticas. Se mais de uma empresa estiverem habilitadas para prestar um determinado serviço, a demanda, que é sempre grande, será dividida igualmente entre elas", destacou Marco.
O credenciamento está em vigência desde junho de 2015 e termina em junho deste ano. Empresas interessadas devem procurar a CPL da Sesa, localizada na Avenida FAB, esquina com Odilardo Silva, nos horários de 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Programa do HCAL faz acompanhamento de pacientes em domicílio


Há mais de dez anos, o Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCAL) desenvolve um programa que busca reforçar a continuidade do trabalho quando o paciente recebe alta médica. O Programa Melhora em Casa conta hoje com quatro equipes multidisciplinares de acompanhamento na capital.
Através de visita domiciliar, os pacientes recebem orientações de como continuar, de forma segura, o tratamento médico.  Uma das Equipes Multidisciplinar de Atendimento Domiciliar (Emad), atende pacientes dos bairros da zona Central de Macapá. As outras três funcionam em Unidades Básicas de Saúde dos bairros Jardim Felicidade 1, Congós e Buritizal.
Essas equipes são formadas por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos. “Muita gente morre por falta de orientação. O paciente sai do hospital, vai para casa e a família não sabe como dar continuidade ao tratamento. Essa desorientação acaba fazendo com que o paciente desenvolva outras complicações de saúde ou venha a óbito”, explicou o fisioterapeuta Genilson Jennings, do programa de atendimento domiciliar do HCAL.
Antes de começar o atendimento ao paciente, o médico da equipe vai até o local para avaliar as condições clínicas e verificar se o mesmo se encaixa nos critérios do programa. Após a visita, entra em cena o assistente social que também avalia as condições de vida do paciente.
Nas visitas, as equipes prepara um cuidador, que pode ser um familiar ou amigo daquele paciente que se dispõe a cuidar do mesmo. Após isso, a equipe ensina técnicas básicas de cuidado ao doente. Além do atendimento mais humanizado, o programa também desafoga o atendimento nas Casas de Saúde do Estado.

terça-feira, 29 de março de 2016

[URGENTE] HEMOAP

O HEMOAP precisa de doadores de Sangue do tipo: O-, A- e B-. Os voluntários deverão procurar o HEMOAP das 7h30', as 12h00', de segunda a sexta. Documentos necessários: carteira de identidade.


Campanha vai informar sobre serviços oferecidos pelo PAI


A Coordenadoria de Assistência Hospitalar (CAH) iniciou uma campanha informativa com o objetivo de esclarecer a população em quais casos se deve procurar o Pronto Atendimento Infantil (PAI). A ideia é que os pais saibam em quais casos precisam recorrer àquela casa de saúde e diferenciar outros serviços que podem ser acessados em unidades básicas de saúde.
A proposta é reforçar a mensagem nos meios de comunicação e redes sociais. De acordo com o diretor do PAI, Giovani Nicoletti, um dos resultados esperados é a celeridade no atendimento. “Às vezes a população busca o Pronto Atendimento Infantil para serviços como consultas básicas, que não oferecemos. Isso acaba aumentando, e muito, a espera de quem realmente precisa”, argumenta o diretor.

Quando procurar o PAI:
  • Convulsões;
  • Perda de consciência (desmaios);
  • Intoxicações exógenas (ingestão de alimentos ou substâncias estranhas);
  • Chiado, cansaço ou tosse insistente;
  • Vômito e diarreia persistente há mais de 12 horas;
  • Irritabilidade mantida ou choro persistente;
  • Febre muito alta (maior que 39 graus);
  • Presença de sangue nos vômitos ou na diarreia;
  • Diminuição da sucção em lactentes e recém-nascidos, além de alterações na fontanelas (“moleiras”) tais como abaulamento ou afundamento das mesmas;
  • Inchaços em membros com presença de vermelhidão e febre;
  • Sangramentos espontâneos

No PAI não:
  • Realizam consultas de rotina;
  • Atendimento de traumas gerados por acidentes, cortes, etc.);
  • Picadas de animais peçonhentos (cobras, escorpiões);
  • Quedas

Você sabe a diferença entre gripes e os resfriados?


Pegou uma gripe? Tem certeza? Os sintomas como nariz entupido, espirros, dores de cabeça e no corpo podem caracterizar a gripe ou resfriado. Você sabe a diferença?
A gripe ou influenza é causada por um vírus e geralmente é caracterizada por febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios como a tosse e outros, tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três a cinco dias após o desaparecimento da febre. Alguns casos apresentam complicações graves, como pneumonia, necessitando de internação hospitalar.
O resfriado também é uma doença respiratória frequentemente confundida com a gripe, mas é causado por vírus diferentes, sendo os mais comuns associados ao resfriado os rinovírus, os vírus parainfluenza e o vírus sincicial respiratório (RSV), que geralmente acometem crianças. Os sintomas do resfriado, apesar de parecidos com da gripe, são mais brandos e duram menos tempo, entre dois e quatro dias. Os sintomas incluem tosse, congestão nasal, coriza, dor no corpo e dor de garganta leve. A ocorrência de febre é menos comum e, quando presente, é em temperaturas baixas.
 Para evitar pegar doenças respiratórias, seja gripe ou resfriado, é bom sempre manter alguns hábitos de higiene como lavar as mãos, utilizar lenço descartável para limpar o nariz, não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas, manter os ambientes bem ventilados e evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe. É fundamental também cobrir o nariz ao tossir e espirrar. Mas não use a mão para isso. Cubra o rosto com área interna entre o braço e o antebraço, onde fica o cotovelo. Assim, você evita tocar em objetos com as mãos cheias de vírus que podem contaminar outras pessoas.
H1N1 - O H1N1, comumente chamada de gripe suína, é provocada pelo vírus H1N1. Ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína, que infectaram porcos simultaneamente. Ela requer cuidados especiais, pois a pessoa apresenta febre alta, acima de 38 ou 39 graus, de início repentino, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e inapetência. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia. Ela se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias.



quinta-feira, 24 de março de 2016

Saúde divulga atendimentos durante feriado da Semana Santa


A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informa que durante o feriado da Semana Santa, de 24 a 27 de março, manterá o atendimento de urgência e emergência disponível nos Hospitais de Emergência (HE), da Mulher Mãe Luzia (HMML), de Santana (HS), Pronto Atendimento Infantil (PAI) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) - Zona Norte.
- Hospital de Emergências: atendimento normal todos os dias.
- Pronto Atendimento Infantil (PAI): Atendimento normal com quatro médicos plantonistas no horário diurno e noturno todos os dias.
- Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML): permanece com o corpo médico preparado na admissão, no pré-parto e com escalas se sobreaviso para eventuais cesarianas.
- Hospital de Santana (HS): pronto atendimento, maternidade, cirurgias, estarão funcionando normalmente com profissionais de plantão 24 horas.
- UPA Zona Norte - estará com todos os profissionais plantonistas para eventuais atendimentos de emergência.
- Serviço Móvel de Urgência (SAMU): atenderá de prontidão, caso seja acionado.
O atendimento administrativo e ambulatorial, consultas, exames e respectivos agendamentos dos Hospitais de Clínicas Alberto Lima, da Criança e do Adolescente, de Santana, dos Centros de Referência e da UPA só retornarão na segunda-feira, 28.

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DIA MUNDIAL DE COMBATE À TUBERCULOSE


Uma gripe insistente levou a produtora cultural Ana Paula Dantas, 29 anos, a procurar na internet o que os sintomas que ela apresentava poderiam ser. “Eu ficava gripada duas semanas, daí melhorava, e ficava com a garganta inflamada de novo. Acabei vendo na internet que poderia ser tuberculose”. A desconfiança levou a moradora de Brasília a uma unidade de saúde onde foi diagnosticada com a doença.
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, mas também pode ocorrer em outras partes do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). A transmissão acontece de forma direta, de pessoa a pessoa, por meio de pequenas gotas de saliva expelidas ao falar, espirrar ou tossir. Na maioria das vezes, os sintomas mais frequentes são tosse seca contínua, no início da doença, depois tosse com presença de secreção por mais de quatro semanas; cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza e prostração.
Ana Paula ficou surpresa com o diagnóstico. “Não sabia que a tuberculose era uma doença comum, pensei que não existia mais ou eu não era parte do grupo que pegaria. Temos uma ideia errada que é uma doença que você vai tossir muito, sair sangue. E não foi isso que eu tive.”, conta.
Ana Paula tuberculose
Denise Arakaki , coordenadora do Programa Nacional de Controle da Tuberculose comenta que o histórico da doença contribui para impressão que ela não existe mais. “Por ser uma doença que existe há muitos séculos, por ter tido um declínio importante com boas ferramentas de diagnóstico, medicamentos eficazes e com a melhoria da qualidade de vida geral, a tuberculose foi sendo esquecida. No entanto, a tuberculose continua atual e tem sido uma grande companheira do crescimento desordenado dos grandes centros urbanos. Diagnosticar e tratar precocemente são as melhores formas de interromper a cadeia de transmissão”, explica.
No Brasil, a tuberculose é sério problema da saúde pública. A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem 4,6 mil mortes em decorrência da doença. Além dos fatores relacionados ao sistema imunológico de cada pessoa, o adoecimento por tuberculose, está ligado à pobreza e à má distribuição de renda.
Para atingir a cura é preciso fazer um tratamento, que está disponível gratuitamente no SUS, por um período mínimo de seis meses, sem interrupção. Na prática, nos dois primeiros meses de tratamento o paciente já está se sentindo melhor, sem sintomas, mas falta de adesão, o abandono ou o uso irregular dos medicamentos podem causar resistência dos bacilos ao tratamento, o que complica o quadro clínico e demanda tratamento com muitos medicamentos e por um maior período de tempo (18 a 24 meses).
Em seu oitavo mês de tratamento, a produtora foi acompanhada de perto por um médico de uma unidade de saúde, “Como fiquei quatro meses sem saber o que eu tinha, o diagnóstico já foi um pouco tarde. Quando completei seis meses de tratamento, fiz alguns exames que atestaram que eu não estava curada e necessitaria de mais três meses. O médico é muito atencioso e ele mesmo me entrega os remédios e sempre me lembra da importância de continuar o tratamento e não desistir”, explica.
Para prevenir as formas mais agressivas da doença é necessário imunizar as crianças, no primeiro ano de vida, ou no máximo até quatro anos, com a vacina BCG. O risco de transmissão é maior entre pessoas que vivem em ambientes fechados, mal ventilados e sem iluminação solar.
Ana Paula deixa um alerta sobre a doença “Ainda existe um preconceito muito grande. Até minha mãe, no começo, quando soube que estava com tuberculose, achava melhor que eu não contasse para as pessoas. Muitas pessoas acham que é uma doença de gente boêmia e eu não bebo, fumo ou uso drogas. Teoricamente eu não faria parte deste estereótipo. Ao mesmo tempo que agente acha que é uma doença muito distante, não é”.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Dia Mundial de Combate à Tuberculose é marcado com ações educativas


O Centro de Referência em Doenças Tropicais (CRDT) promoveu nos dias 21 e 22 de março, ação que marcou o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, doença infectocontagiosa causada por bactéria que afeta, principalmente, os pulmões. A data no Amapá será lembrada nesta quinta-feira, 24, com palestras sobre sintomas e diagnóstico da doença, distribuição de material educativo e coleta de material em pessoas com sintomas respiratórios.
Para a coordenadora do CRDT, Inês Celeste, um dos principais objetivos do Centro é garantir assistência à população com atividades de combate e controle da tuberculose durante o ano todo. "O combate à tuberculose deve ser uma das prioridades das políticas públicas de saúde. O dia marca o esforço das ações no decorrer de 2016", acrescentou Inês Martins
De acordo com dados do CRDT, unidade considerada referência do Estado no tratamento contra a tuberculose, de janeiro até o dia 18 de março de 2016, foram registrados 51 casos novos da doença. 
Nos últimos três anos, os casos de tuberculose só têm aumentado. Em 2013 foram 162. Já em 2014 foram 172. Em 2015, esse número subiu para 182 casos. Moradores de rua, encarcerados, pessoas com HIV/Aids e indígenas estão mais propícios a contrair a doença.


"As pessoas ainda acreditam que a tuberculose está erradicada. Outro desconhecimento comum é de que a doença tem cura em 100% dos casos, desde que tratada em tempo. A nossa campanha surge nesse sentido, de identificar, inclusive quem tem a doença em sua fase inicial", esclareceu a enfermeira Elenize Galan.
Ela apontou ainda que os sintomas da tuberculose são confundidos com o gripe ou da pneumonia. "Se a pessoa tiver tosse por três vezes consecutivas, o ideal é fazer o exame do sintomático respiratório", aconselhou.
O tratamento é feito gratuitamente pelo CRDT e é plenamente eficaz na recuperação do paciente. Dura, no mínimo, seis meses e não pode ser abandonado pelo paciente para que seja eficaz. O usuário é acompanhado por uma equipe multiprofissional, formada por médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais.
Para a prevenção, as crianças devem ser imunizadas com a vacina BCG e os adultos devem evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, e não utilizar objetos de pessoas contaminadas.

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[MULHER] Violência contra a mulher é um problema de saúde pública

     Fonte: Mapa da Violência 2015 | Homicídio de mulheres no Brasil está disponibilizado no site www.mapadaviolencia.org.br


Mapa da Violência 2015, elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), aponta um aumento de 54% em dez anos no número de homicídios de mulheres negras, passando de 1.864, em 2003, para 2.875, em 2013. No mesmo período, a quantidade anual de homicídios de mulheres brancas caiu 9,8%, saindo de 1.747 em 2003 para 1.576 em 2013. O lançamento da pesquisa conta com o apoio do escritório no Brasil da ONU Mulheres, da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.
Nesta edição, o estudo foca a violência de gênero e revela que, no Brasil, 55,3% desses crimes foram cometidos no ambiente doméstico e 33,2% dos homicidas eram parceiros ou ex-parceiros das vítimas, com base em dados de 2013 do Ministério da Saúde. O país tem uma taxa de 4,8 homicídios por cada 100 mil mulheres, a quinta maior do mundo, conforme dados da OMS que avaliaram um grupo de 83 países.
A divulgação da pesquisa em novembro tem especial significação: início dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, ações da campanha do Secretário-Geral da ONU UNA-SE Pelo Fim da Violência contra as Mulheres, o Dia Internacional de Eliminação da Violência contra as Mulheres e também o Dia Nacional da Consciência Negra.
Segundo a Diretora da Flacso Brasil, Salete Valesan Camba, “O Mapa da Violência é um trabalho desenvolvido pelo pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz desde 1998 e já foram divulgados 27 estudos que têm contribuído de forma decisiva na reflexão da sociedade brasileira sobre as múltiplas formas de violência que se abatem sobre seus cidadãos e cidadãs, ceifando vidas, destruindo famílias, impedindo a realização dos futuros possíveis que essas vidas poderiam propiciar a toda à sociedade”.
Para a representante da ONU Mulheres Brasil, Nadine Gasman, o estudo inova ao revelar a combinação cruel e extremamente violenta entre racismo e sexismo no Brasil. “As mulheres negras estão expostas à violência direta, que lhes vitima fatalmente nas relações afetivas, e indireta, àquela que atinge seus filhos e pessoas próximas. É uma realidade diária, marcada por trajetórias e situações muito duras e que elas enfrentam, na maioria das vezes, sozinhas. Os dados denunciam outra bárbara faceta do racismo e amplia a reflexão sobre os tipos de violência sofridas pelas mulheres. É urgente criar consciência pública de não tolerância ao racismo e acelerar respostas institucionais concretas em favor das mulheres negras”. Gasman lembra a realização da Década Internacional de Afrodescendentes, entre 2015 e 2024, para promover o respeito, a proteção e a realização de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais de afrodescendentes, como reconhecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos e especificados na Declaração e Plano de Ação de Durban.
Segundo o representante da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, Joaquín Molina, a pesquisa contribui para aumentar a conscientização sobre a violência de gênero, em especial a morte violenta de mulheres. “A violência contra a mulher é um problema de saúde pública, que afeta mulheres em diversas regiões do país e do mundo. Divulgar dados e estudos sobre esse tema ajuda a compreender a dimensão do problema e pôr fim a uma prática que tem tirado a vida das mulheres”. Ele também destaca a importância de iniciativas como a Campanha UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres, do Secretário Geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, que proclama o dia 25 de cada mês como o Dia Laranja para reunir esforços e dar visibilidade ao tema.
Nós, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, trabalhamos incansavelmente para reduzir as estatísticas. Além de fortalecer o programa Mulher, Viver sem Violência e a rede de atendimento às mulheres, conseguimos, em conjunto com as bancadas femininas da Câmara e do Senado, aprovar este ano a Lei do Feminicídio, um grande passo para punir os criminosos e coibir os crimes por razão de gênero. Com a divulgação do Mapa da Violência, temos mais elementos para continuar investindo em políticas públicas”, afirma a secretária especial de Políticas para as Mulheres do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Eleonora Menicucci.
Antecedentes – A violência contra a mulher não é um fato novo. Pelo contrário, é tão antigo quanto a humanidade. O que é novo, e muito recente, é a preocupação com a superação dessa violência como condição necessária para a construção de nossa humanidade. E mais novo ainda é a judicialização do problema, entendendo a judicialização como a criminalização da violência contra as mulheres, não só pela letra das normas ou leis, mas também, e fundamentalmente, pela consolidação de estruturas específicas, mediante as quais o aparelho policial e/ou jurídico pode ser mobilizado para proteger as vítimas e/ou punir os agressores. No Brasil, há nove anos, em agosto de 2006, era sancionada a Lei 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, visando incrementar e destacar o rigor das punições para esse tipo de crime.
Não é a primeira vez que o Mapa da Violência foca especificamente o tema da violência de gênero. De forma habitual, todos os Mapas trabalharam a distribuição por sexo das violências, sejam suicídios, homicídios ou acidentes de transporte. Em 2012, dada a relevância do tema e as diversas solicitações nesse sentido, foi elaborado o primeiro mapa especificamente focado nas questões de gênero.
Com informações atualizadas dos Mapas anteriores, visando verificar a evolução recente do problema no Brasil e no mundo, e, para a divulgação dos novos dados, a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), Sede Acadêmica Brasil, uniu forças com os escritórios no Brasil da ONU-Mulher e da OMS/OPAS e, também, com a Secretaria de Políticas para as Mulheres, visando ampliar a disseminação do estudo.
A fonte básica para a análise dos homicídios no Brasil, em todos os Mapas da Violência até hoje elaborados, é o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS).
A seguir, alguns dos dados apresentados no Mapa da Violência 2015: homicídio de mulheres no Brasil.
Assassinato de mulheres UFs – Entre 2003 e 2013, o número de vítimas do sexo feminino passou de 3.937 para 4.762, incremento de 21,0% na década. Essas 4.762 mortes em 2013 representam 13 homicídios femininos diários.
Diversos estados evidenciaram pesado crescimento na década, como Roraima, onde as taxas mais que quadruplicaram (343,9%), ou Paraíba, onde mais que triplicaram (229,2%).
Entre 2006, ano da promulgação da lei Maria da Penha e 2013, apenas em cinco Unidades da Federação foram registradas quedas nas taxas: Rondônia, Espírito Santo, Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro.
Assassinato de mulheres nas capitais – Vitória, Maceió, João Pessoa e Fortaleza encabeçam as capitais com taxas mais elevadas no ano de 2013, acima de 10 homicídios por 100 mil mulheres. No outro extremo, São Paulo e Rio de Janeiro são as capitais com as menores taxas.
Assassinato de mulheres nos municípios – Dentre 100 municípios com mais de 10.000 habitantes do sexo feminino (com as maiores taxas médias de homicídio de mulheres/por 100 mil), as 10 primeiras posições no ranking nacional são: Barcelos/AM (1º), Alexânia/GO (2º), Sooretama/ES (3º), Conde/PB (4º), Senador Pompeu/CE (5º), Buritizeiro/MG (6º), Mata de São João/BA (7º), Pilar/AL (8º), Pojuca/BA (9º) e Itacaré/BA (10º).
Estatísticas internacionais – De acordo com os dados da OMS, o Brasil tem taxa de 4,8 homicídios por 100 mil mulheres, em 2013, o que coloca o país na 5ª posição internacional, entre 83 países do mundo.
Cor das vítimas – As taxas das mulheres e meninas negras vítimas de homicídios cresce de 22,9% em 2003 para 66,7% em 2013. Houve, nessa década, um aumento de 190,9% na vitimização de negras, índice que resulta da relação entre as taxas de mortalidade brancas e negras, expresso em percentual.
Idade das vítimas – Baixa ou nula incidência até os 10 anos de idade, crescimento íngreme até os 18/19 anos, e a partir dessa idade, tendência de lento declínio até a velhice. O platô que se estrutura no homicídio feminino, na faixa de 18 a 30 anos de idade, obedece à maior domesticidade da violência contra a mulher.
Meios utilizados nos homicídios e local de agressão – Nos homicídios masculinos prepondera largamente a utilização de arma de fogo (73,2% dos casos), nos femininos essa incidência é bem menor: 48,8%, com o concomitante aumento de estrangulamento/sufocação, cortante/penetrante e objeto contundente, indicando maior presença de crimes de ódio ou por motivos fúteis/banais.
Outro indicador diferencial dos homicídios de mulheres é o local onde ocorre a agressão. Quase a metade dos homicídios masculinos acontece na rua, com pouco peso do domicílio. Já nos femininos, essa proporção é bem menor: mesmo considerando que 31,2% acontecem na rua, o domicílio da vítima é, também, um local relevante (27,1%), indicando a alta domesticidade dos homicídios de mulheres.

Fonte: Onu mulheres

[APP] Aplicativo “Detona Aedes” contabiliza mais de 900 downloads em 30 dias



Um mês após ser lançado, o aplicativo “Detona Aedes” já contabiliza 914 downloads e cerca de 50 denúncias recebidas. O aplicativo, desenvolvido pelo Centro de Gestão da Tecnologia da Informação (Prodap), auxilia a população no combate ao Aedes aegypti.  
A maior parte das denúncias são da capital Macapá. O bairro Santa Rita lidera o número de focos. Denúncias também são feitas no município de Santana, o segundo maior do Estado. As informações são encaminhadas à Sala de Situação Estadual de Combate ao Aedes, que é gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O setor atua junto aos órgãos de vigilância estadual e municipais, que averiguam a denúncia in loco para que o possível criadouro seja eliminado. Os agentes de endemias também atuam no papel fundamental de sensibilização dos moradores da área denunciada. 
O aplicativo é uma das contribuições do Governo do Estado para fortalecer a campanha nacional de combate ao Aedes, que transmite a dengue, febre chikungunya, a zika e a febre amarela urbana. Todos os órgãos governamentais estão envolvidos na luta contra o vetor.
A ferramenta pode ser baixada por usuários de dispositivos Android em todos os municípios do Estado. O coordenador de Sistemas Globais do Prodap, Célio Góes, responsável pelo desenvolvimento de aplicativos informou que em breve a ferramenta será disponibilizada no sistema IOS. “A ferramenta será enviada para Apple para avaliação seguindo a normas de praxe. Acreditamos que em dez ou vinte dias seja aprovada e disponibilizada ao usuário”, informou. 
A tecnologia é um facilitador que ajuda no processo de educação, prevenção e denúncias. O usuário pode, por exemplo, fazer uma foto do local com foco da dengue, e habilitando no aparelho celular o GPS pode marcar o lugar onde foi feita a foto, para que as equipes façam uma visita ao local e tome as providências.

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sexta-feira, 18 de março de 2016

Casos de tuberculose aumentam e os de hanseníase diminuem no Amapá



Um dos maiores problemas para combater a tuberculose é a falta de diagnóstico. Apenas cinco municípios do Estado realizam o procedimento.
A Coordenadoria Estadual de Vigilância em Saúde (CVS), órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), realizou na última quinta-feira, 17, uma reunião técnica de avaliação da tuberculose e da hanseníase no Amapá. O encontro serviu para apresentar os resultados e avanços no tratamento das doenças nos 16 municípios do Estado.
A reunião foi conduzida pelo Programa Estadual da Tuberculose e Hanseníase da CVS e contou com a presença de vários gestores da saúde de municípios de todo o Estado. “Melhoramos muito em relação à cura e diminuição do abandono ao tratamento. Alguns municípios cumpriram com a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, já outros não, e é isso o queremos melhorar”, afirmou Karla Matos, uma das técnicas responsáveis pelo Programa Estadual da Tuberculose e Hanseníase.
No que se refere à tuberculose, houve um aumento de casos novos, de 162 em 2013, para 172 em 2014. Já em 2015, esse número subiu para 182 casos. Karla informou que os dados de 2015 ainda não foram finalizados porque ainda há pessoas em tratamento e que apesar do aumento nos números, em comparação ao restante do país, a incidência no Estado é baixa.
Em 2014, quatro pessoas morreram em decorrência da tuberculose, três ano passado e uma em 2016. Moradores de rua, encarcerados, pessoas com HIV/Aids e indígenas estão mais propícios a contrair a doença.
Segundo Karla, um dos grandes desafios no tratamento à tuberculose no Estado é a falta de diagnóstico. “Apenas Macapá, Santana, Calçoene, Laranjal do Jari e Oiapoque realizam o exame de escarro ou de baciloscopia. Muitos alegam falta de estrutura e de pessoal capacitado, mas o laboratório para detectar a doença não requer uma estrutura complexa, basta uma sala com ventilação natural, um microscópio e uma bancada. Os reagentes usados nos exames o Estado fornece”, explicou.
Foram apresentados também os números da hanseníase no Amapá, que acompanharam a diminuição de casos ocorrida em todo Brasil. Em 2014 foram 124 novos casos, contra 110 registrados no ano passado.
A hanseníase, apesar de não matar, pode deixa sequelas graves, como atrofiamento dos membros. Sua transmissão acontece do mesmo jeito da tuberculose, por vias aéreas, boca e nariz, através de espirros ou tosses. “A eficácia do nosso tratamento é de 100%, mas o que estamos pedindo aos municípios é que realizem mais diagnósticos, pois sabemos que esse número é bem maior”, explicou Rozangela Gurjão, que responde pela parte de hanseníase do programa da CVS.
Assim como a tuberculose, a maioria dos diagnósticos para a detecção da hanseníase ainda é centralizada em Macapá. Os exames são realizados no Centro de Referência em Doenças Tropicais (CRDT). “Mesmo sendo competência dos municípios, poucos realizam o diagnóstico. A maioria dos casos é diagnosticada em Macapá e depois o tratamento é feito nas unidades básicas dos municípios”, disse Rozangela.
Os gestores dos municípios presentes na reunião acharam proveitoso e de grande importância o encontro. “Esse evento serviu para alinharmos e ficamos sabendo qual a realidade das doenças em todo o Estado. Saber onde podemos melhorar e o percentual de tratamento na nossa cidade. Dessa forma, poderemos trabalhar melhor em nosso município”, afirmou Alessandro Lobato, diretor de vigilância epidemiológica de Porto Grande.

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quinta-feira, 17 de março de 2016

Hospital destaca importância de testes nos primeiros dias do bebê


Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML) é a única unidade de saúde do Estado que realiza a triagem neonatal gratuitamente, incluindo os testes do olhinho, pezinho e orelhinha. Os procedimentos permitem o diagnóstico de diversas doenças infecciosas ou congênitas, para o tratamento precoce que diminuem ou eliminam sequelas em recém-nascidos. Os exames são indispensáveis para os primeiros dias de vida do bebê.

Teste do pezinho
O setor ambulatorial do HMML, responsável pela realização do teste do pezinho, garante o diagnóstico de 33 doenças, além das notificações exigidas pelo Ministério da Saúde (MS) como anemia falciforme, hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. 
Nos mês de janeiro e fevereiro, deste ano, foram realizados 774 testes do pezinho. O exame deve ser feito do terceiro até o sétimo dia de vida do bebê. O resultado é disponibilizado para a família na própria maternidade, cerca 30 dias após a coleta. 

Teste do olhinho
Todos os bebês que nascem na maternidade são submetidos ao teste do olhinho. O Ministério da Saúde ainda não instituiu a obrigatoriedade para o exame, mas a maternidade aderiu ao processo, por considerar importantes para a detecção de doenças como glaucoma congênito, retino-blastoma, retinopatia na prematuridade, entre outras. 
O procedimento permite aos pais descobrirem problemas graves de visão que podem aparecer nos seus filhos recém-nascidos. O médico examina o fundo do olho do bebê com um aparelho próprio chamado oftalmoscópio. Se o diagnóstico for positivo, o tratamento pode ser iniciado, imediatamente, diminuindo o risco de a criança perder a visão.

Teste da orelhinha
A Lei nº 12.303, de 2010, tornou obrigatória a realização gratuita do exame. O teste da orelhinha, ou triagem auditiva neonatal, deve ser feito com 48 horas de vida, preferencialmente antes da alta hospitalar e, prioritariamente, durante o primeiro mês de nascimento. Esse exame consiste na colocação de um fone acoplado a um computador na orelha do bebê.
Os bebês que apresentarem resultado alterado no teste devem ser submetidos a um segundo exame. Se persistir a alteração, a criança será encaminhada para avaliação e diagnóstico. 

Horário do atendimento para os testes
Olhinho: segunda, terça, quinta e sexta- feira, das 14h às 17h - 30 senhas.
Orelhinha: De segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 17h.
Pezinho: De segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 17h.

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quarta-feira, 16 de março de 2016

Creap contempla estudantes com aparelhos auditivos



Estudantes com deficiência auditiva receberam nesta quinta-feira, 10, aparelhos que vão auxiliá-los na captação da voz do professor e, consequentemente, no aprendizado em sala de aula. A entrega foi feita pelo Centro de Reabilitação do Estado (Creap) e contemplou nessa etapa 23 alunos.
O aparelho de frequência modulada (FM), faz parte do Programa Estadual de Saúde Auditiva e conta com cem pacientes cadastrados que receberão gradativamente os aparelhos. "O objetivo é fazer com que diminua os ruídos em sala de aula. O aluno vai conseguir escutar melhor a voz do professor de forma limpa, clara e com um volume um pouco mais alto que os outros sons que ele escuta. Assim, o aparelho capta a voz do professor que vai estar utilizando um microfone", explicou a especialista em audiologia do Creap, Thais Bastos.

Melhor aprendizado
Ela enfatizou que a deficiência auditiva causa sérios prejuízos à aprendizagem escolar, principalmente na leitura, escrita, compreensão do conteúdo e na interação dos alunos com os demais estudantes. O aparelho é um método eficaz que favorece o aprendizado no ambiente escolar, proporcionando ao estudante do ensino fundamental e médio um bom desempenho em sala de aula.
Podem receber o dispositivo gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) crianças e jovens com deficiência auditiva que já usam aparelho auditivo, implante ou que estão aprendendo a falar. Além disso, eles devem estar matriculados regularmente no ensino fundamental ou médio. "Esses critérios foram definidos pelo Ministério da Saúde. O estudante que se enquadrar deve procurar o Creap para realizar o teste de reconhecimento da fala e o teste de detecção de voz. Os testes são obrigatórios para avaliar se o sistema FM terá benefício para a pessoa", finalizou Thais Bastos.

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terça-feira, 15 de março de 2016

Mulheres da Comunidade da Lagoa dos Índios são atendidas em ação de saúde


Para fortalecer o acesso da mulher negra ao serviço de saúde e pela passagem do Dia da Mulher, ocorrido em 8 de março, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Coordenação de Saúde da População Negra, realizou neste sábado, 12, uma ação voltada à mulher negra e quilombola. Os serviços de saúde foram ofertados no Centro de Referência da População Negra na Lagoa dos Índios e contou com a parceria da Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres (SEPM), Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram), acadêmicos do curso de direito da Faculdade de Macapá (Fama) e Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).

Durante a programação foram ofertados atendimentos de consulta ginecológica, coleta de PCCU, testagem de glicemia, teste rápido de hepatites e HIV, vacinas, atendimento jurídico, palestras, dentre outros.

Para o coordenador de saúde da população negra, Pedro Alencar, a ação busca fortalecer o acesso da mulher negra aos serviços de saúde. "Viemos orientar essas mulheres sobre a importância de elas procurarem esses serviços que são ofertados pelo Estado e também pelos municípios, que é um direito de todas".

Daiana Barbosa, moradora da comunidade da Lagoa dos Índios, aprovou a realização da ação de saúde. "Estou feliz pela iniciativa; moramos em um local distante, e por isso, muitas vezes, é complicado sair daqui em busca de atendimentos. E hoje temos a oportunidade de cuidar da nossa saúde”, destacou.

[NOME SOCIAL] Ministério da Saúde orienta sobre o preenchimento do nome social no Cartão SUS



Embora desde 2013 o Sistema de Cadastramento de Usuários do Sistema Único de Saúde (CADSUS) possibilite a impressão do Cartão Nacional de Saúde (Cartão SUS) somente com o nome social do usuário, muitos estados e municípios ainda têm dúvidas sobre esse preenchimento. Para tirar essas dúvidas e fazer valer o direito dos usuários de serem identificados pelo nome social, o Departamento de Informática do SUS (DATASUS) publicou nota técnica com orientações sobre como preencher o sistema e realizar a impressão do Cartão SUS somente com o nome social.
A Nota Técnica nº 18, publicada em 24 de setembro, orienta gestores e operadores do sistema responsável pelo cadastramento de usuários do SUS a como proceder no preenchimento dos campos nome civil, nome social e sexo. No caso dos transexuais e das travestis deve constar no cartão SUS o nome social, data de nascimento, número do cartão e código de barras, sendo que os campos nome civil e sexo devem ser omitidos. Porém os dados completos do usuário, o que inclui o nome civil, serão mantidos na base de dados do Cartão Nacional de Saúde e no código de barras. Isso garante a validade do registro das informações e preserva a identificação do usuário.

A identificação pelo nome social em todos os documentos dos usuários, o que inclui o cartão SUS, é um direito garantido desde 2009 pela carta de Direitos dos Usuários do SUS (Portaria 1.820 de 13 de agosto de 2009). Por isso, independente do registro civil ou de decisão judicial, é direito do usuário do SUS ser identificado e atendido nas unidades de saúde pelo nome de sua preferência, evitando com isso que o nome de identificação do usuário seja motivo de constrangimento e exposição à situação vexatória.
“Todo o serviço público de saúde deve ter o cuidado em respeitar o direito ao uso do nome social. Essa medida é um divisor de águas no atendimento de saúde das pessoas trans”, explica Rafaelly Wiest, integrante do segmento trans no Comitê Técnico de Saúde Integral LGBT do Ministério da Saúde. Ela explica que na cidade onde vive, o uso do nome social é garantido em todas as unidades de saúde e isso faz toda a diferença no atendimento. “Aqui em Curitiba eles chamam o paciente por um painel eletrônico e nele aparece apenas o meu nome social. Isso faz uma diferença absurda, me sinto mais segura em procurar uma unidade de saúde, pois sei que terei a minha identidade respeitada e reconhecida”, completa.

Fonte: Aedê Cadaxa/ Agência Saúde

quinta-feira, 10 de março de 2016

[ALEITAMENTO MATERNO]


A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e a revista científica britânica The Lancet reconheceram o Brasil como referência mundial em aleitamento materno. O país registra o maior número de doadoras de leite humano do mundo. Além de se destacar na evolução das taxas de amamentação e no conjunto de políticas públicas que incentivam amamentação.
Um dos exemplos que levou o Brasil a ganhar este destaque é a Lei de Amamentação, promulgada em 2015. A legislação limita a comercialização de substitutos do leite materno, promove a licença maternidade de 4 a 6 meses e melhora a certificação dos hospitais Amigos da Criança, que são hospitais que cumprem os chamados “Dez passos para o sucesso do aleitamento materno” .
Uma das mães que levou a amamentação como bandeira na criação da filha é a assistente social Ludmila Suaid de 33 anos. Mãe de Yasmin, de quatro anos, ainda amamenta a pequena mesmo enfrentando críticas de aparentes ou amigos. “Acredito muito no carinho, amor, no colo e no leite materno em livre demanda. E amamentar prolongadamente veio de encontro a isso. Sei o tanto que o leite materno é maravilhoso. A minha filha nunca ficou doente, nunca tomou um antibiótico”, conta.
A informação foi fundamental para a amamentação, como explica Ludmila; “Hoje ela mama só quando acorda e vai dormir, geralmente em casa. Mas quando ela era mais nova as pessoas olhavam enviesado, achavam estranho. Enquanto estiver sendo bom para mim e para ela iremos continuar. É importante buscar apoio e informação. Acredito que a paciência e o respeito ao tempo da criança devem prevalecer sempre, seja no momento de desfraldar, desmamar ou na adaptação na escolinha. Minha filha começou a desmamar naturalmente recentemente próximo aos quatro anos de idade”, conta.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam que os bebês sejam amamentados exclusivamente pelo leite materno até os seis meses e que isso continue acontecendo, junto com outros alimentos, por até dois anos ou mais. Com o leite da mãe, o bebê fica protegido de infecções, diarreias e alergias, cresce com mais saúde, ganha peso mais rápido e fica menos tempo internado. O aleitamento também diminuiu o risco de doenças como hipertensão, colesterol alto, diabetes, obesidade e colesterol. O benefício também se estende à mãe, que perde peso mais rapidamente após o parto e ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, o que diminui risco de hemorragia e anemia.
Conheça mais sobre o aleitamento materno na matéria: