segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

[INSCRIÇÃO] Conselho Estadual de Saúde




iniciou nesta terça-feira, 1º, as inscrições para a eleição de entidades, movimentos sociais, gestores e prestadores de serviços que irão compor o Conselho Estadual de Saúde (CES) para o triênio 2016-2018. O prazo vai até o dia 8 de março e não será estendido. As eleições ocorrerão no dia 14 de março, das 16h às 19h, na sede do CES, sob a coordenação da Comissão Eleitoral. O pleito vai garantir à sociedade civil organizada que ela eleja 84 membros do Conselho, sendo 28 titulares e 56 suplentes, conforme o edital já publicado pelo Diário Oficial do Estado.

Inscrições
As inscrições poderão ser feitas por meio de requerimento junto à comissão eleitoral. É preciso especificar o segmento que pertence à entidade, não podendo ter duplicidade de representação no Conselho. Apresentar a documentação exigida também é necessário.
O Conselho Estadual de Saúde é um órgão colegiado de deliberação superior do Sistema Único de Saúde (SUS), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Tem caráter permanente e com o objetivo de estabelecer as diretrizes da política estadual de saúde, bem como o acompanhamento, controle e avaliação da execução.
A sede do Conselho está localizada na Avenida Antônio Coelho de Carvalho, n° 932, Centro, e as inscrições podem ser feitas em horário comercial.


[AEDES AEGYPT] Com 70% da meta alcançada, Amapá intensifica ações de combate ao Aedes



Neste sábado, mais de mil pessoas participaram do Dia D de combate ao mosquito, que aconteceu nos 16 municípios do Estado

O “Dia D” de mobilização contra o mosquito Aedes aegypti realizado neste sábado, 27, em todo o Estado, contou com a participação de mais de mil de pessoas nos 16 municípios do Amapá. O objetivo da ação foi identificar e eliminar possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus, além de orientar e conscientizar a população para os cuidados que devem ser tomados para evitar o surgimento do vetor. No bairro Santa Inês, na capital, mais de mil imóveis foram vistoriados e, em mais de 12% foram encontrados focos do Aedes.
O mutirão deste sábado aconteceu simultaneamente em todas as cidades amapaenses e é mais uma etapa do planejamento do Governo do Amapá para alcançar a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde de ações de mobilização e combate ao mosquito em todo o país. “A Sala de Situação tem surtido efeito para nossos trabalhos. Se contabilizarmos tudo o que vem sendo feito pelos 16 municípios, nós chegamos a 70% da meta estabelecida pela Sala Nacional do Ministério da Saúde”, disse a secretária de Estado da Saúde, Renilda Costa.
Em Macapá, cerca de 1.500 pessoas participaram, entre servidores públicos – civis e militares – e voluntários, que foram capacitados pela Prefeitura para o trabalho de campo. Divididos em aproximadamente 40 grupos, formados por agentes de endemias, bombeiros, integrantes da Defesa Civil e voluntários, fizeram uma varredura nos 40 quarteirões do bairro Santa Inês.
“Essa união de esforços é justamente para evitarmos que aconteça alguma coisa por conta desse transmissor”, assegurou o coronel do Corpo de Bombeiros Wagner Coelho.
Os órgãos públicos como Governo do Estado, Prefeitura de Macapá, Ministério Público Estadual, Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, além da população que se voluntariou para o combate ao Aedes, se empenharam na conscientização e no trabalho em campo. “Nós temos aqui deputados que colocaram a mão na massa, secretários que estão analisando as casas juntamente com os moradores e tudo isso mostra o espírito de união em prol da saúde de todos”, resumiu Renilda Costa.
O vice-presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputado Antônio Furlan também participou da ação. “Sempre defendemos essas ações integradas entre os poderes, pois, só assim, conseguiremos atacar esse mosquito que hoje é um grande inimigo do Brasil”.
Ao todo, 1.145 imóveis foram vistoriados e em 146 foram encontrados focos do mosquito, o que representa 12,75% e reforça a necessidade da participação dos moradores no combate ao Aedes. Em 63 imóveis, os agentes de endemias tiveram que realizar algum tratamento para combater as larvas ou pupa, a última fase antes de o mosquito virar adulto. Mas, apesar da grande quantidade de pessoas envolvidas e da importância da ação, em 24 casas, as equipes foram impedidas de entrar e 257 estavam fechadas.
Durante o trajeto foram encontrados terrenos abandonados servindo de lixeira pública, se tornando um criadouro em potencial para o Aedes, caixas d’aguas destampadas e com larvas do mosquito, além de lixo nas ruas – descartáveis e sacos plásticos principalmente.
Muitos moradores aceitaram as orientações e ajudaram os agentes na limpeza. “Nós, como moradores, ficamos muito agradecidos aos poderes públicos de realizarem essas campanhas. Porém, conscientizar a população é o principal. Não custa manter a casa e o quintal limpos, só assim o mosquito não vai ter chance de proliferar”, alertou o eletrotécnico Waldemir Cavalcante.
Mutirão
O “Dia D” contra o Aedes foi estabelecido pela Sala Estadual de Situação, sob a coordenação da Secretaria de Estado da saúde (Sesa), que define as ações de combate ao vetor e deverá acontecer no último sábado de cada mês, com a mobilização de servidores públicos, voluntários e o envolvimento da sociedade. “Essa ação foi discutida dentro da Sala Estadual de Situação e vai repercutir durante todos os meses do ano no Estado. Levamos em consideração o pensamento nacional que diz que um mosquito não é mais forte que um país inteiro”, reforçou Renilda Costa.
A Sala Estadual de Situação tem reuniões semanais com a participação Governo do Estado do Amapá (GEA), Ministérios Públicos Estadual e Federal, Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), Assembleia Legislativa, Exército, Marinha, todas as prefeituras, além de parceiros como a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Federação do Comércio do Amapá (Fecomércio-AP), Banco do Brasil, Correios, Associação Industrial do Amapá (ACIA), entre outras entidades. As reuniões acontecem semanalmente, com avaliações do que foi deliberado na semana anterior e planejamento para a semana seguinte.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

[Combate ao Aedes] Servidores são capacitados para atuarem em ações como agentes voluntários de controle de endemias




O Governo do Estado do Amapá (GEA) e a Prefeitura de Macapá (PMM) consolidados pela Sala de Situação realizaram nesta sexta-feira, 26, no auditório do Centro de Convenções João Batista de Azevedo Picanço, uma capacitação para servidores públicos de como proceder no combate ao mosquito em campo. A iniciativa culminará na ação que acontece neste sábado, 27, dia "D" de combate ao Aedes em todo o Estado a partir das 8 horas. Em Macapá as ações se concentrarão no bairro Santa Inês.

Na parte da manhã, cerca de vinte órgãos tiveram servidores capacitados para serem agentes voluntários de controle de endemias e adentrarem nos quintais e entornos das residências para identificar e destruir possíveis criadouros do mosquito e acabar com os focos larvais, onde forem encontrados.

Explanações sobre o processo de vida do Aedes, reconhecimento de larvas, e sintomas das principais doenças transmitidas pelo inseto – dengue, chikungunya e a síndrome congênita Zika –, preenchimento correto do “Formulário de Visitas aos Imóveis” foram abordadas durante palestras.

À tarde a capacitação aconteceu para um segundo grupo de servidores voluntários e contou com a presença do deputado Estadual Antônio Furlan, representante da Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP) na Sala Estadual de Situação que falou da importância de forças no combate ao Aedes aegypti. "O aedes é o inimigo número um do Brasil. O mosquito vem causando muitos problemas para a população. É uma guerra que não depende somente do poder público, a sociedade tem que se envolver", ressaltou.

A expectativa é que mais de 100 servidores públicos estejam, juntamente com os agentes da PMM, nas casas realizando os trabalhos.

“Todos nós seremos agentes de endemias, todos vamos somar e mostrar o quão grandiosa é essa tarefa, e deixaremos essa noção de educação ambiental para outras gerações”, disse a secretária de Saúde Renilda Costa.

Sala de Situação - tem por objetivo disponibilizar informações, de forma executiva e gerencial, para subsidiar a tomada de decisão sobre o combate ao vetor Aedes. No Amapá a Sala é composta pelo GEA, Ministérios Públicos Estadual e Federal, Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), Assembleia Legislativa, Exército, Marinha, todas as prefeituras, além de parceiros como a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Federação do Comércio do Amapá (Fecomércio-AP), Banco do Brasil, Correios, Associação Comercial e Industrial do Amapá (ACIA), entre outros.



[DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA] HEMOAP PROMOVE ENCONTRO EMOCIONANTE


Na tarde desta quarta-feira, 24, o Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap) registrou o primeiro encontro no Estado entre um receptor de medula óssea e o seu doador. Alguns mililitros de medula óssea foram o suficiente para salvar a vida de Josefa Pujol,  que viajou de São Paulo, capital, para Macapá motivada por conhecer João Vinicius, responsável em salvar a sua vida.
João Vinicius Gaia, hoje com 25 anos, fez o cadastro como doador de medula óssea em 2009, durante uma grande campanha do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) Amapá. Quatro anos depois, em 2013, o doador recebeu uma ligação onde foi informada a compatibilidade com uma pessoa cadastrada no Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (REREME).
O transplante aconteceu no mesmo ano do contato, no Hospital Albert Einstein em São Paulo. Josefa sofria de mielodisplasia fibrótica. A história pararia aí, como tantas outras espalhadas pelo mundo, porém Josefa fazia questão de conhecer seu “salvador” e então iniciou uma corrida no Inca (Instituto Nacional do Câncer), onde enfim conseguiu autorização, dois anos depois do procedimento.
Logo que conseguiu se restabelecer Josefa amadureceu no coração a vontade incontrolável de conhecer e agradecer pessoalmente aquela pessoa – que até então era apenas um número em seu prontuário. Primeiro foram os telefonemas, as conversas trocadas pela rede social e, enfim, o encontro que aconteceu esta semana em Macapá.
“Quando o médico liberou para viajar, vir a Macapá foi a primeira coisa que eu fiz. Vinícius disse que pra ele é um prazer ajudar, imagina para o receptor. Eu não tenho nem palavras, é uma benção de Deus, uma vida nova”, resumiu Josefa emocionada.
Nem mesmo João Vinícius tinha dimensão do quanto um ato simples pode mudar a vida de outra pessoa. “É gratificante ver que uma doação, que parece tão pouco faz uma diferença tão grande para o paciente receptor e pra família inteira. Algo que pra mim custou alguns dias, mudou a vida dela”, relatou entusiasmado.
O cadastro
Os hemocentros regionais – no Amapá o Hemoap – são responsáveis por cadastrar os interessados em se tornar doadores de medula óssea. Os dados são agrupados em um registro único e nacional (REDOME). Um indivíduo pode ser voluntário para a doação de sangue e/ou medula. O processo de busca do doador é simples e totalmente informatizado.
Fabiano Fonseca, enfermeiro e técnico no REDOME Amapá, explica que este encontro é um marco, pois existem outros voluntários do Estado que já doaram para pacientes no Brasil e em outras partes do mundo, porém não se pode divulgar, pois como os doadores e receptores geralmente permanecem no anonimato não teria como precisar quem recebeu o material sanguíneo. “Este é um acontecimento raro que vai ajudar muito a esclarecer e divulgar nosso trabalho e incentivar outras pessoas a se cadastrarem no REDOME”, disse.
O REDOME no Estado, este ano completa sete anos e não poderia ter melhor presente. “Dona Josefa é nosso exemplo vivo, de que o programa funciona. Mostra que nós amapaenses, podemos, com nossa tipificação genética contribuir para a saúde mundial”, enfatizou Fonseca.
Para aumentar as chances de localização de um doador compatível para um paciente que necessita do transplante é imprescindível manter o cadastro no REDOME atualizado. O doador deve lembrar que irá permanecer no registro até completar 60 anos de idade e que a convocação para realizar a doação pode demorar alguns anos ou nem chegar a acontecer.
“Se não fosse pelo transplante eu não estaria aqui. Se cada um pudesse se inscrever e ter a confiança em doar, imagina quantas vidas seriam salvas”, acrescentou Josefa.
João Vinícius completa: “É importante salientar para o doador que a doção não gera transtorno nem muitos sacrifícios e ajuda imensuravelmente quem recebe”.
O Transplante
João Vinícius imaginou que nunca seria convocado para a doação, porém sempre teve o pensamento de doar, caso alguém precisasse. Quando o REDOME entrou em contato, não titubeou e concordou com a doação, mas quem ficou apreensiva foi a mãe. Vinícius relata que, mesmo na internet não encontra muitas informações sobre como fica o doador após o procedimento. “Minha família, em especial, minha mãe estava muito ansiosa para saber como seria a doação e como eu ficaria. Conseguimos as informações, e a tranquilidade da minha mãe aqui no Hemoap. Fomos esclarecidos que seria algo seguro e que não me colocaria em risco”, disse.
O transplante de medula óssea é um procedimento rápido, como uma transfusão de sangue, que dura em média 2 horas. Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras, que uma vez na corrente sanguínea do receptor, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem.
A coleta de células para o transplante pode ser feita por meio de uma pequena cirurgia, sob anestesia geral, de aproximadamente 90 minutos, na qual são realizadas de quatro a oito punções com agulhas nos ossos da bacia, para que seja aspirada parte da medula. Retira-se um volume de medula de 15ml por quilo de peso do doador. Essa retirada não causa qualquer comprometimento à saúde do doador, que recebe alta no dia seguinte ao procedimento.
Abraçada a João Vinícius, Josefa diz: “Ele agora também é meu pai”.

O REDOME
O Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) foi criado em 1993, em São Paulo, para reunir informações de pessoas dispostas a doar medula óssea para quem precisa de transplante. Desde 1998, é coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), no Rio de Janeiro.
Com mais de 3.700 milhões de doadores cadastrados, o REDOME é o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo e pertence ao Ministério da Saúde, sendo o maior banco com financiamento exclusivamente público. Anualmente são incluídos mais de 300 mil novos doadores no cadastro do REDOME. O registro americano conta com quase 7,9 milhões e o alemão, com cerca de 6,2 milhões. Ambos foram desenvolvidos e são mantidos com recursos primordialmente privados.
O Centro de Transplantes de Medula Óssea (CEMO/INCA) é responsável pela coordenação técnica e a Fundação do Câncer pela operação do REDOME, conforme publicado na Portaria nº 2.600, de 21 de outubro de 2009, do Ministério da Saúde. 

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

[App] DETONA AEDES





O Centro de Gestão da Tecnologia da Informação (Prodap) criou um aplicativo que vai auxiliar a população no combate ao Aedes aegypti. Batizado de “Detona Aedes”, a ferramenta pode ser baixada pelo Google Play por qualquer usuário, e foi criada em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), com o objetivo de denunciar focos do mosquito e auxiliar os municípios no combate.
O aplicativo é mais uma contribuição do Governo do Estado para fortalecer nos municípios a campanha nacional de combate ao Aedes, mosquito que transmite a dengue, febre chikungunya, a zika e a febre amarela urbana. A participação do Prodap mostra que todos os órgãos governamentais estão envolvidos na luta contra o vetor.
“Essa tecnologia acaba sendo um facilitador, no sentido de que vai ajudar no processo de educação, prevenção e denúncias. O usuário vai poder, por exemplo, fazer uma foto do local com foco da dengue, habilitando no seu aparelho celular o GPS, marcando o lugar onde foi feita a foto e enviando automaticamente ao Prodap”, explicou o diretor-presidente, José Lutiano Costa.       
Essas informações serão coletadas pelo aplicativo e enviadas ao sistema do Prodap, que em seguida repassará para a Sala de Situação Estadual de Combate ao Aedes, que trabalhará junto aos órgãos de vigilância estadual e municipais para que o possível criadouro seja eliminado. O APP pode ser baixado por qualquer cidadão, em todos os municípios do Estado. Devido o número de habitantes o alerta maior é para os municípios de Macapá, Santana e especialmente em Laranjal do Jari e Oiapoque, regiões de fronteira, respectivamente com o Pará e Guiana Francesa


O Detona Aedes irá servir também para identificar, por exemplo, quais os municípios e bairros com maior número de denúncias sobre focos do Aedes. Com isso, será gerado relatórios que irão servir de base na criação de estratégias para combater com mais intensidade o vetor.  
Em breve o Prodap irá lançar também um portal, que, além de servir como plataforma de denúncias sobre focos do mosquito, o usuário vai poder informar quando estiver sentido sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes. Com base nessas informações, profissionais da área de saúde farão contato com o usuário para orientá-lo corretamente quanto aos procedimentos a serem adotados.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016


Após uma intensa articulação do Governo do Estado do Amapá (GEA) junto ao Ministério da Saúde (MS), o projeto para o Plano de Expansão de Radioterapia na capital está mais próximo de ser concretizado. Nesta quinta-feira, 18, consultores e técnicos do MS, reuniram-se na Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para nivelar as principais ações do projeto executor, já conveniado ao governo federal para que, em 2017, as obras do plano de expansão comecem a ser executadas. Com a implantação da radioterapia, a expectativa é de que aproximadamente 50 sessões sejam realizadas por mês.
O Amapá foi contemplado em 2012 pelo Ministério da Saúde para a implantação do Plano de Expansão da Radioterapia. A União vai investir cerca de RS 79 milhões em infraestrutura e equipamentos, com a contrapartida do GEA, além de emendas da bancada federal.
A área a ser construída, dentro do complexo hospitalar do Hospital das Clínicas Alberto Lima (Hcal), será em torno de 1000 metros quadrados. A obra deverá ser iniciada em 2017 com previsão de entrega para o mês de abril de 2018.
O Ministério da Saúde implantará os equipamentos e a estrutura para atender usuários que necessitam dos serviços de radioterapia e braquiterapia. Após a entrega de toda infraestrutura, a Sesa vai se responsabilizar por mobiliar e contratar os profissionais, além de garantir a continuidade dos serviços já existentes de quimioterapia, laboratório cito patológico, serviços ambulatoriais e procedimentos cirúrgicos.
De acordo com a gerente do Projeto de Expansão de Radioterapia do Ministério da Saúde, Tânia Arantes, 2016 será um ano fundamental para reajustar toda a parte burocrática do plano. "No Amapá, esse ano de 2016 será feito o reajuste do convênio já existente com o Ministério da Saúde, licitação para contratação da empresa que vai da início às obras e também iremos conhecer a área em que será implantado o serviço de radioterapia", comentou.
A gerente ainda reforçou que os Estados do Amapá e de Roraima são os únicos que ainda não disponibilizam o tratamento de radioterapia. "Por ser uma tecnologia muito cara, nem sempre o Estado tem condições de fazer a implantação de serviços como esse. É uma obra muito complexa, por isso que o Ministério da Saúde, em 2010, começou a pensar em uma estratégia de fazer o atendimento de radioterapia, que é o maior déficit nacional", explicou Tânia.
A secretária de Estado da Saúde, Renilda Costa, enfatizou que a implantação da radioterapia vai garantir o crescimento da oferta de atendimentos, além de possibilitar modernização na área oncológica. "A expansão da radioterapia será um serviço fundamental e estruturante para a assistência oncológica do Estado. Com a implantação desse serviço, nós iremos ampliar e fortalecer o atendimento para toda a população que depende do tratamento ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS)", disse.
Atualmente, são oferecidos os tratamentos de quimioterapia aos pacientes com câncer no Amapá por meio da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), que funciona no Hcal. Os casos de usuários que precisam de tratamentos oncológicos não realizados no próprio Estado são encaminhados para outros centros de tratamentos, por meio do Programa de Tratamento Fora de Domicílio (PTFD).

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Sinais e Sintomas Chikungunya



SINAIS E SINTOMAS
Quais os principais sinais e sintomas?
Febre acima de 39 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas.
Como se identifica um caso suspeito?
O Ministério da Saúde definiu que devem ser consideradas como casos suspeitos todas as pessoas que apresentarem febre de início súbito maior de 38,5ºC e artralgia (dor articular) ou artrite intensa com início agudo e que tenham histórico recente de viagem às áreas nas quais o vírus circula de forma contínua.
Após a picada do mosquito, em quantos dias ocorre o início dos sintomas?
De dois a dez dias, podendo chegar a 12 dias. Esse é o chamado período de incubação.
Se a pessoa for picada neste período, infectará o mosquito?
Isso pode ocorrer um dia antes do aparecimento da febre até o quinto dia de doença, quando a pessoa ainda tem o vírus na corrente sanguínea. Este período é chamado de viremia.
Dor nas articulações também não ocorre nos casos de dengue?
Sim, mas a intensidade é menor. Em se tratando de Chikungunya, é importante reforçar que a dor articular, presente em 70% a 100% dos casos, é intensa e afeta principalmente pés e mãos (geralmente tornozelos e pulsos).
Existem grupos de maior risco?
O vírus pode afetar pessoas de qualquer idade ou sexo, mas os sinais e sintomas tendem a ser mais intensos em crianças e idosos. Além disso, pessoas com doenças crônicas têm mais chance de desenvolver formas graves da doença.
As pessoas podem ter Chikungunya e dengue ao mesmo tempo?
Sim.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Combate ao mosquito



Com o objetivo de orientar os servidores públicos quanto ao combate ao Aedes aegypti, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS), deram início nesta segunda-feira, 15, a um ciclo de palestras abrangendo todas as Secretarias e órgãos estaduais.  
Hoje, 15, as Secretarias de Defesa e de Desenvolvimento Rural receberam as orientações. A ação está inserida no cronograma de atividades do Governo Estadual referentes ao eixo de mobilização social e educação em saúde ambiental contra o mosquito. Ainda essa semana serão definidas as palestras em outras instituições do Estado.
Emanuel Bentes, chefe da Vigilância Ambiental da CVS, disse que a meta é informar o cidadão sobre todos os cuidados que se deve ter para evitar a proliferação do mosquito. “Os servidores serão como agentes voluntários de combate ao vetor e multiplicadores deste conhecimento”, disse.
Bentes lembra ainda que a população é indispensável na luta contra o mosquito. “Deve haver, urgentemente, mudanças nos hábitos e no comportamento das pessoas em relação ao meio ambiente, para que sejam eliminados todos os meios favoráveis de reprodução do Aedes”, finalizou.

Combate ao mosquito
Para combater o Aedes aegypti, é fundamental eliminar locais ou objetos que sirvam de depósito para água como pneus, vasos, garrafas e até mesmo tampinhas de refrigerantes.
Manter a caixa d’água fechada com a tampa, limpar as calhas, não deixar acumular água da chuva sobre a laje, encher os pratinhos dos vasos com areia, lavar uma vez por semana os vasos com plantas aquáticas usando escova e sabão, além de guardar garrafas vazias de cabeça para baixo são algumas iniciativas que devem ser adotadas por todos.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016


Depois de mais de oito horas de operação contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus, os órgãos envolvidos na ação consideraram satisfatórios os números de atendimento à população, neste sábado (13).
A mega campanha no Amapá foi organizada pelo Ministério da Defesa (MD) e desenvolvida pelo Exército Brasileiro, Aeronáutica e a Marinha do Brasil em conjunto com o Governo do Estado, municípios e órgãos públicos. Nessa primeira fase a ação foi executada nos municípios de Oiapoque, Laranjal do Jari, Santana e na capital Macapá.

Até as 14h30 do sábado, os dados parciais de atendimentos foram:
- Macapá: 5.083 residências e 450 comércios.
- Santana: 1.100 residências e 111 comércios.
- Jari: 1.000 residências e 60 comércios.
- Oiapoque: 1.190 residências e 130 comércios.
As informações foram levantadas pelas equipes envolvidas no combate ao vetor, que repassavam os dados a uma base montada no 34º Batalhão de Infantaria de Selva.
Para chegar a esses registros, foi necessário um efetivo de 581 militares e 300 civis para atuarem em Macapá. Em Santana foram 150 militares e 160 civis. No Jari 50 militares e 36 civis. Em Oiapoque foram 250 militares.  “Os objetivos foram traçados e plenamente alcançados, uma vez que o Exército pôde repassar à sociedade amapaense o conceito de como combater o Aedes. A receptividade das pessoas foi muito maior que o esperado. Foi uma vitória do povo do Amapá. A segunda etapa será executada a partir do dia 15 de fevereiro, nos focos do mosquito Aedes localizados e mapeados”, disse o tenente coronel Mattos, do comando de Fronteira do Amapá.
As demais etapas da operação de combate ao Aedes serão realizadas com palestras de conscientização e motivação nas escolas de 17 a 18 deste mês. “Nossa união de forças no combate a este mosquito deve ter sempre um saldo positivo. Estou convicto que esta mobilização ao chegar às escolas de modo geral vai trazer em 180 dias o resultado esperado”, disse o governador do Estado, Waldez Góes.
A cerimônia de encerramento do Dia de Combate ao Aedes no estado ocorreu em frente ao comando do 34º Batalhão de Infantaria de Selva.