quinta-feira, 28 de abril de 2016

Profissionais da saúde aprendem a monitorar infecções

Profissionais de saúde que atuam nas Comissões de Controle e Infecção Hospitalar (CCIH) participaram nesta semana da Oficina de Vigilância das Infecções Relacionadas a assistência à saúde. O objetivo foi capacitar os agentes a utilizar ferramentas de vigilância e monitoramentos de controles de infecções do Ministério da Saúde.
O evento teve palestras técnicas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Todos os hospitais do Estado por meio das suas CCIH’s participaram.
A oficina apresentou os novos instrumentos e ferramentas do FormSus, sistema onde o técnico preenche o formulário para, dentre outras finalidades, ter um perfil das infecções mais comuns no Estado, e assim traçar estratégias de  tratamento, e reduzir as taxas de infecções nos hospitais com UTI.
Conhecidas como infecções hospitalares, o que poucos sabem é que não necessariamente elas se manifestam dentro dos hospitais.  “Todos os usuários que se utilizam dos meios de saúde, que vão buscar um exame ou uma internação, por exemplo, devem ter cuidado com a qualidade e segurança, para que não venham a acontecer infecções nesses atendimentos”, explicou Kelly Dutra, Coordenadora de Controle de Infecção e Serviço de Saúde.
A coordenadora comentou que após ser explicada a importância da informação clínica e a maneira de como devem ser registradas, a Sesa irá cobrar dos profissionais os resultados na prática. “No final do ano será feita uma avaliação e apurar se as ferramentas estão sendo aplicadas corretamente, para que possamos reduzir as taxas de infecções”, finalizou.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Dia Nacional de Combate à Hipertensão é comemorado nesta terça-feira


Nesta terça-feira (26) é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Segundo as pesquisas mais recentes do Ministério da Saúde (MS), aproximadamente 24% da população adulta brasileira – cerca de 31 milhões de pessoas – sofrem com a doença.
No Amapá, as estimativas da Gerência de Atenção Básica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostram que os casos de hipertensão, na população com mais de 40 anos, saltaram de 16.067 no ano de 2012 para 22.998 em 2015.

As políticas de combate à doença são de responsabilidade dos municípios. Porém, a Sesa presta auxílio técnico para execução dessas políticas, que incluem o fortalecimento dos Núcleos de Apoio à Saúde Familiar (NASFs).
“A hipertensão está ligada a fatores de risco, que inclui obesidade, tabagismo, sedentarismo e consumo excessivo de álcool. Temos buscado justamente combater esses fatores”, explica Ellen Farias, gerente estadual de Atenção Básica.
A gerente ainda destaca o Programa Saúde nas Escolas, desenvolvido em diversos municípios, com apoio do Estado. Uma das propostas é seguir a orientação do Ministério da Saúde, que recomenda a regionalização da alimentação e o incentivo à prática de atividades físicas.
O que é hipertensão?
Hipertensão ou pressão alta é o aumento da pressão do sangue contra a parede das artérias. Essa doença não tem cura, mas pode ser tratada para não causar complicações.
Tratamento e prevenção
A hipertensão acontece quando a pressão arterial, após ser medida por diversas vezes, é igual ou superior a 14 por 9. Isso acontece porque os vasos por onde o sangue circula se contraem e fazem com que a pressão do sangue se eleve. Na maioria das vezes, a pressão alta é uma herança genética. Entretanto, pode ser desencadeada por hábitos de vida pouco saudáveis como: obesidade, ingestão excessiva de sal ou de bebida alcoólica e inatividade física.
O tratamento contínuo pode evitar futuros infartos do coração, derrames e paralisação dos rins. Ele deve ser feito através de remédios controladores da pressão e hábitos saudáveis (diminuir a quantidade de sal na alimentação, bebidas alcoólicas, controlar o peso, fazer exercícios físicos, evitar o fumo e controlar o stress).
Gabriel Penha
ASCOM/SESA

Sesa inicia elaboração do plano de enfrentamento a doenças crônicas

Gestores municipais da saúde participam nesta sexta-feira, 15, da oficina de elaboração dos planos municipais para o enfrentamento de doenças crônicas não transmissíveis. O treinamento foi ministrado pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA), por meio da Coordenadoria Estadual de Doenças Crônicas.
O objetivo é construir planos junto com os municípios, oferecendo apoio técnico e, posteriormente, a formação do plano estadual para encaminhá-lo ao Ministério da Saúde. A meta principal é reduzir os indicadores das doenças crônicas como a hipertensão, diabetes e câncer, trabalhando os fatores de risco como sedentarismo, obesidade, tabagismo, alcoolismo e o uso de outras drogas.
A secretária de Saúde de Amapá, Maria de Jesus, disse que o trabalho de combate às doenças já existe no município, e o plano é importante para melhorar tais ações. “Essas informações são necessárias para que esse conhecimento seja repassado para cada profissional de dentro da secretaria municipal”, afirmou.
A coordenadora estadual de Doenças Crônicas, Fadiane Soares, ressalta que os municípios têm papel fundamental no enfrentamento a essas doenças. “Queremos falar de saúde e não centrar na doença. Vamos trabalhar essa nova geração exposta aos fatores de risco, para que não venham adoecer no futuro” explicou.

Marcação de consultas começa mais cedo no Hospital Alberto Lima

O Setor de Marcação de Consultas do Hospital de Clínicas Alberto Lima (Hcal), alterou o horário de atendimento ao público. As marcações que aconteciam às 7 horas, passou a ser feita às 5 da manhã. Hoje, o paciente leva menos de trinta dias para ser atendido e fica menos tempo na fila.
Para dar mais agilidade ao atendimento, toda a equipe recebeu preparo adequado para as devidas funções que desempenham. “A mudança no horário ocorreu por que muitas pessoas perdiam o horário do trabalho. Hoje, graças à compreensão da equipe, as consultas começam a ser marcadas às 5 horas e até as 8 ou 9 horas não existe mais fila”, conta a coordenadora do setor Doresmene da Costa.
Somente no mês de março foram feitas 9.496 marcações, em 29 especialidades. Esse número foi maior do que no mês de fevereiro, quando foram feitas 6.904 marcações.
A especialidade mais procurada em março foi a oftalmologia, com 948 marcações, seguida da ortopedista com 835 marcações, e otorrino com 821 marcações.
As especialidades oferecidas podem ser consultadas no próprio setor. A coordenação explica que antes o paciente deve procurar uma unidade de saúde onde receberá o encaminhamento para o atendimento no Hcal.

terça-feira, 19 de abril de 2016

H1N1: vacinação no sistema prisional segue até a próxima semana



A vacinação contra a gripe H1N1 feita entre os internos do sistema prisional amapaense deve ser concluída até a próxima semana. São quase três mil vacinas para os apenados do Instituto de Administração Penitenciário do Amapá (Iapen), centros de custódia dos bairros Novo Horizonte e Zerão, e no município de Oiapoque.
A vacinação obedece as prioridades estabelecidas pelo Ministério da Saúde (MS). Idosos e doentes crônicos foram os primeiros a ser vacinados. Agora, a campanha se concentra nos pavilhões do sistema fechado e semiaberto. Em seguida, será feita na penitenciária feminina. Depois de todo o trabalho será feito um levantamento quantitativo da imunização.
Segundo o coordenador de Tratamento Penal, Antônio Nunes, a vacinação de pessoas privadas de liberdade é importante devido a vulnerabilidade em que se encontram. “Estão todos dividindo o mesmo espaço, ideal para proliferação de microorganismo. Um simples contaminado na cela contamina todos os outros, inclusive funcionários e visitantes”, explicou.

Com vacinação antecipada, Macapá atinge 78,39% da meta contra a Influenza

A capital Macapá e os municípios de Santana, Laranjal e Vitória do Jari, Serra do Navio e Ferreira Gomes adiantaram a campanha de vacinação contra a gripe influenza. O Estado recebeu 177 mil doses de vacina. A distribuição nos municípios foi feita por uma força tarefa montada pela Central de Abastecimento e Distribuição de Imunobiológicos (CADI).
O cronograma nacional da Campanha contra Influenza inicia somente no dia 30 de abril, indo até o dia 20 de maio. Para a capital, o Estado disponibilizou 87.260 doses. O registro no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI) mostra que a capital já aplicou 61.100 doses, atingindo cobertura vacinal de 78,39% da população que faz parte do grupo de risco.
Para Santana foram disponibilizadas 25.910 doses. Já foram aplicadas 754 doses, atingindo 3,79% da população que faz parte do grupo de risco. Para Mazagão foram disponibilizadas 3.920 doses. Destas, 700 pessoas já receberam a dose, tendo uma cobertura vacinal de 18,59%.
No sistema, Laranjal do Jari informou que iria imunizar 7.922 pessoas. Até agora, 591 já receberam a dose da vacina, tendo uma cobertura de 7,46%. Em Vitória do Jari a solicitação foi para imunizar 2.310 munícipes, mas até o momento 107 tinham recebido a dose. Pedra Branca já atingiu 14,38% da população. Foram solicitadas 3.525 doses da vacina. E Cutias atingiu 44,83% dos 861 munícipes a serem imunizados.
Nesse primeiro momento, as doses são para atender os grupos de risco definidos pelo Ministério da Saúde (MS) que são: crianças na faixa etária de seis meses a cinco anos, gestantes e mães com até quarenta e cinco dias de parto, trabalhadores da área da saúde, idosos a partir dos 60 anos, população indígena, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional.
A execução e registro das doses aplicadas são de responsabilidade das secretarias de saúde de cada município que devem colocar o relatório da campanha no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI).
De acordo com o SI-PNI, até o momento somente Macapá, Santana, Mazagão, Cutias, Pedra Branca, Laranjal do Jari e Vitória do Jari, fizeram o registro. Os demais municípios ainda não informaram o relatório. No SI-PNI, as secretarias devem informar a quantidade de doses da vacina que foi solicitada para imunizar a população que faz parte do grupo de risco no município. Além disso, também deve ser informado o número de doses que já foram aplicadas e a cobertura vacinal atingida nas cidades.
As informações podem ser acessadas no site do SI-PNI (www.sipni.datasus.gov.br).

Escola São João do Matapi reforça combate ao Aedes

A escola estadual São João do Matapi desenvolve nesta terça-feira, 19, mais uma ação de combate ao mosquito Aedes aegypti. O evento faz parte do projeto “Diga não ao Mosquito Aedes aegypti”.
A escola está localizada à margem direita do Rio Matapi, no município de Santana. O projeto foi planejado por professores do ensino fundamental modular e envolve toda comunidade local. Na oportunidade, especialistas vão palestrar e tirar dúvidas sobre o tema. Também haverá ações de combate ao mosquito no espaço interno das escolas.
Segundo o professor de educação física do sistema modular, Antônio Batista, é importante que as comunidades vizinhas como Pirativa, Santo Antônio e Matapi participem do projeto. “Essa ação busca conscientizar a população sobre os ricos da proliferação do mosquito e alerta sobre o aumento no número de pessoas contagiadas”, disse
O projeto vem sendo estudado em sala de aula desde fevereiro deste ano e já contou com apresentações de trabalhos e mutirão de limpeza com a eliminação dos focos.

Sesa apoia missão internacional de mutirão de cirurgias cardíacas em Macapá





O casal Nadia Fiuza e Junior Ribeiro são pais do pequeno Zayon Ribeiro Fiuza, de cinco anos de idade. Há pouco mais de uma semana, o garoto foi diagnosticado com sopro cardíaco. Vindo de Anajás, município do interior do Pará, Zayon é um dos pacientes atendidos pela missão voluntária Cardiostart Internacional, que reúne profissionais de várias nacionalidades para um mutirão de cirurgias cardíacas, que iniciou em Macapá na segunda-feira (18) e vai até o dia 29 de abril.
O Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), apoia a missão, facilitando a retirada do visto para os profissionais estrangeiros, além de fornecer a lista de pacientes considerados prioridade.
"São mais de 15 horas de viagem para chegar até Macapá. Meu filho será operado do mesmo problema cardíaco que eu tive e a cirurgia é o nosso recomeço", diz o pai, Junior Ribeiro, que aguardava ansioso pela entrada de Zayon no Centro Cirúrgico do Hospital São Camilo. A operação estava marcada para a tarde de segunda-feira (18).
O médico cardiologista Antônio Furlan, um dos articuladores da vinda do Cardiostart para o Amapá, disse que esse trabalho para trazer os estrangeiros para o Amapá já tem pelo menos um ano. "A missão terá três partes: o tratamento cirúrgico, a extensão, com atendimento em nossa clínica no município de Mazagão e a parte educacional, com diversos cursos no auditório do hospital São Camilo", reitera Furlan, reforçando que a missão também tem a matiz de economia para os cofres públicos, uma vez que alguns procedimentos seriam enquadrados no programa de Tratamento Fora de Domicílio (TFD).
Para a secretária de Estado da Saúde, Renilda Costa, a vinda da missão para o Amapá é considerada de grande importância. "Recebemos esses profissionais com grande entusiasmo, pois esse mutirão cardíaco será o fim de uma espera, longa para muitas famílias. Dentro do que nos foi solicitado, procuramos apoiar de forma incondicional", informa a secretária.
A missão
A Cardiostart Internacional é uma missão voluntária, com ações humanitárias em pelo menos 27 países, entre eles Peru, Haiti, Uganda e Vietnã. É formada por 25 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos e pesquisadores, de diversas nacionalidades (canadenses, americanos, ingleses, franceses, etc.).

Creap contempla mais 30 pessoas com cadeiras de rodas



“Essa cadeira não serve para ficarmos presos a ela, e sim para nos dar mais independência”, disse a bailarina e paratleta Yndiraima Cunha, de 19 anos, uma das 30 pessoas contempladas pelo Programa de Concessão de Órtese Prótese e Meios Auxiliares de Locomoção.
A cerimônia de entrega das cadeiras ocorreu nessa segunda-feira, 18, no Centro de Reabilitação do Amapá (Creap). Além das cadeiras manuais, de banho e elétricas, o programa oferece órteses, próteses, bengalas, andadores e outros meios que auxiliam na locomoção de pessoas com deficiência.
O recurso para adquirir as cadeiras partiu do Ministério da Saúde em parceria com o Governo do Estado. “Foi um empenho mútuo da clínica de órteses e próteses do Creap e da Sesa para manter esse programa ativo e contemplar essas pessoas”, explicou a diretora do Creap Gabriela Silva.
O professor Edcarlos Marques, pai da estudante Laila Vitória, de 11 anos, contemplada pelo programa, ressaltou a importância da iniciativa. “É importante ajudar as nossas crianças especiais. Essa nova cadeira servirá para ela ir à escola, tendo um futuro melhor lá na frente”, afirmou.
O Programa de Concessão de Órtese Prótese e Meios Auxiliares de Locomoção continua com as entregas dos equipamentos de forma gradativa. A meta é entregar 350 cadeiras até fim do mês.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Ouvidoria da Sesa recebe e agiliza demandas no SUS



Muitas vezes o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) procura fora da estrutura do Estado um serviço especializado na rede pública. O Núcleo de Ouvidoria e Apoio Técnico (Noat), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), está preparado para receber essas demandas e resolvê-las.
Desde o início do ano, o Noat realizou um total de 635 atendimentos. Com uma equipe formada por 18 profissionais, o núcleo conta com médicos, enfermeiros, farmacêuticos, gerente de imaginologia, advogados e assistentes sociais, para atender a população na sua área específica.
Segundo a gerente geral do Noat, Mara Ribeiro, em apenas três meses de trabalho o órgão já vem colhendo frutos. “Ficamos muito satisfeitos com o elogio por conta da diminuição em 50% das judicializações de processos. Isso para nós é muito gratificante pois, além da resolutividade dos casos, trazemos economia para o Estado”, afirmou.
O Noat atende de segunda a sexta-feira, no horário comercial, na Rua Odilardo Silva, s/n, Centro.

terça-feira, 12 de abril de 2016

DIA DO OBSTETRA


Com o apoio do Ministério da Saúde, a iniciativa tem o objetivo de identificar modelos inovadores e viáveis de atenção ao parto e nascimento, que valorizem o parto normal e reduzam o percentual de cesarianas desnecessárias na saúde suplementar.
Existe um tipo melhor de parto?
O melhor parto é o mais adequado. Temos que pensar que a cesariana tem duas indicações principais, quando a mãe precisa ou quer, que é discutível, ou quando o bebê precisa para que os dois saiam bem deste processo. Se o bebê e a mãe não precisam desta alternativa, o ideal é fazer um parto normal.
Quais são as vantagens de ser fazer o parto normal?
Os dois tipos de parto tem suas vantagens. A cesárea, por exemplo, é maravilhosa para evitar algumas complicações, como por exemplo, a contaminação vertical do vírus HIV. O parto normal é, como diz o nome, o mais normal e natural, não é preciso ir contra a natureza. No parto normal, como é espontâneo, temos uma chance muito maior de o bebê nascer na data certa. Já que não há ninguém indicando a data para ele nascer. Evita-se também as complicações naturais que podem acorrer uma cirurgia, como lesões de bexiga ou intestino devido ao procedimento.
A maioria das mulheres que tem parto normal também se recuperam mais rápido. Elas ficam menos tempo no hospital, e isso nos leva a acreditar que o parto normal deixa a mulher melhor e mais rápido do que o parto cesáreo. Nós nem devíamos estar discutindo a o parto normal sobre a cesárea, e sim que o parto normal é o mais natural e a cesárea e uma alternativa quando necessário.
Como está sendo desenvolvida o projeto para partos mais adequados?
O projeto Parto Adequado foi batizado assim, pois em nenhum momento a intenção é criminalizar a cesárea. Por mais que nós tenhamos como objetivo o aumento do parto vaginal. Muito menos criar uma cultura de que o parto normal é bom e a cesárea é ruim. Acreditamos que o parto bom é o parto adequado para cada caso. Só que para fazermos a mudança precisamos ir além do médico. Acreditamos que a grande mudança precisa ser cultural, não só de regras, práticas e normas. Para mudar esta cultura começamos com muita conversa, trazendo para discussão todos os que participam do momento, médicos, enfermeiros, pacientes. Nós conversamos para buscar o melhor caminho para trabalhar juntos e termos um objetivo comum. Esclarecer a paciente de qual é o melhor método, para ela não acreditar em mitos. Trabalhando bastante com capacitação que ajudam a deixar a equipe mais confiante em como lidar com o parto normal. O médico estando mais confiante e capacitado, sabendo como trabalhar em parceria com a enfermagem na hora do parto, haverá esta diminuição.
No âmbito da saúde pública, o Ministério da Saúde publicou Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Cesariana, que traz parâmetros para as Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios afim de auxiliar e orientar os profissionais da saúde a diminuir o número de cesarianas desnecessárias.
Entre os principais destaques do protocolo, além de derrubar o mito de que a cesariana é mais segura e que o parto normal é sempre um procedimento de dor e sofrimento, é auxiliar na busca das melhores práticas em saúde. Além disso, é obrigatória a cientificação da gestante, ou de seu responsável legal, dos potenciais riscos e eventos adversos relacionados ao procedimento cirúrgico ou uso de medicamentos para a operação cesariana.
Conheça alguns casos que a cesariana pode ser ou não indicada
- A operação cesariana não é recomendada como forma de prevenção da transmissão vertical em gestantes com infecção por vírus da hepatite B e C;
- A operação cesariana programada é recomendada para prevenir a transmissão vertical do HIV;
- A operação cesariana é recomendada em mulheres que tenham apresentado infecção primária do vírus Herpes simples durante o terceiro trimestre da gestação;
- A operação cesariana não é recomendada como forma rotineira de nascimento de feto de mulheres obesas;
- A operação cesariana é recomendada para mulheres com três ou mais operações cesarianas prévias;
- O trabalho de parto e parto vaginal não é recomendado para mulheres com cicatriz uterina longitudinal de operação cesariana anterior, casos em que há maior comprometimento da musculatura do útero, aumentando o risco de sua ruptura no trabalho de parto.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

GRIPE COMUM, INFLUENZA A E DENGUE


Sessões de cinema levam entretenimento e ajudam crianças com câncer



Nada melhor do que assistir a um bom filme e ainda ajudar quem mais precisa. O início da Campanha Amapá Contra o Câncer foi marcado neste sábado, 9, por duas sessões de cinema denominadas “Sessão Solidária”, que tiveram o objetivo de arrecadar recursos para ajudar crianças com câncer. Os valores foram doados à ONG Carlos Daniel.
A ação teve o apoio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e do Cine Imperator Macapá. O fundador da ONG, Ajenilson Pereira, disse que, atualmente, cerca de 40 crianças fazem tratamento em São Paulo (SP) e são auxiliadas pelo Programa de Tratamento Fora de Domicílio (PTFD/Sesa). “A ONG ajuda as famílias com logística e infraestrutura, pois é um tratamento demorado e, às vezes, a criança permanece por dois anos em São Paulo. Nosso sonho é que um dia tenhamos uma casa de apoio só para os amapaenses”, comentou.
Representando a Assembleia Legislativa do Amapá, a deputada estadual Edna Auzier, afirmou que a ação é um gesto que leva esperança e fraternidade às crianças. “Viemos abraçar essa campanha que ajuda as crianças com câncer”, comentou.
Além da Sessão Solidária, a Campanha Amapá Contra o Câncer contará com várias ações voltadas para ajudar entidades que cuidam de pessoas com câncer. O ápice da campanha será no dia 16 de junho, aniversário do jovem Joel Magalhães, que dá nome ao instituto que presta importantes serviços à pessoas portadoras da doença.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Dia D de Combate ao Aedes visita mais de 1,5 mil casas no Nova Esperança



O bairro Nova Esperança, na zona oeste de Macapá, foi o local escolhido para a terceira ação do "Dia D” de Combate ao Aedes aegypti, ocorrido na manhã desta quinta-feira, 7. O mutirão marcou o Dia Mundial da Saúde, sob coordenação da Sala Estadual de Situação, que define as ações de combate ao mosquito. Cerca de mil pessoas das secretarias estaduais e do município de Macapá, Tribunal de Justiça (Tjap), Ministério Público Estadual, Universidade Federal do Amapá (Unifap), Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) e Conselho Comunitário do Bairro Nova Esperança participaram da ação.
O Dia D ocorreu simultaneamente nos município Santana, Porto Grande, Serra do Navio, Pedra Branca do Amapari, Laranjal e Vitória do Jari. Essa foi mais uma etapa do planejamento do Governo do Amapá, para alcançar a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde de ações de mobilização e combate ao mosquito em todo o país.
Na capital, as equipes percorreram ruas do bairro Nova Esperança, com auxílio do Conselho Comunitário. Além do caráter educativo, os agentes públicos visitaram residências para identificar e combater focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. "O objetivo principal é conscientizar os próprios moradores quanto ao combate ao mosquito. Se o cidadão tirar dez minutos do seu tempo para eliminar o foco, o problema também é eliminado pela raiz. O bairro foi escolhido devido ter um índice considerável de infestação ", informou Wagner Coelho, coronel do Corpo de Bombeiros, integrante da Defesa Civil estadual e da Sala de Situação.

Participação
A moradora Maria Fernandes dos Santos, de 64 anos, recebeu uma das equipes da ação em sua casa, localizada na Rua Secundino Campos, onde reside há três anos. Ela disse que procura fazer seu papel no combate ao mosquito e que a ação serve para reforçar a importância do combate ao Aedes. "Faço minha parte. Deixo o quintal limpo e evito recipientes que acumulem água. A presença deles [agentes públicos] serve para mostrar que a situação é mais séria e que as pessoas não podem brincar", diz a dona de casa.
O Dia "D" de Combate ao Aedes aegypti, na capital, ocorreu até o meio dia e teve participação de mil colaboradores dos órgãos envolvidos, sendo 300 militares e 700 civis.
De acordo com as informações da Sala de Situação, na ação desta quinta-feira, no Nova Esperança, foram visitadas 1.514 mil casas. Em 117, foram encontrados focos do mosquito e 115 receberam tratamento com larvicida; 16 proprietários se recusaram a receber os agentes públicos e 315 imóveis estavam fechados.

Sala de Situação Estadual
A Sala Estadual de Situação tem o encargo de definir as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti e conta com a participação do Governo do Estado do Amapá, Ministérios Públicos Estadual e Federal, Tjap, Alap, Exército, Marinha, todas as prefeituras, além de parceiros como a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Federação do Comércio do Amapá (Fecomércio-AP), Banco do Brasil, Correios, Associação Industrial do Amapá (Acia), entre outras entidades. Semanalmente, os participantes reúnem para avaliar o que foi deliberado na semana anterior e planejar a próxima semana e as ações de maior porte.

Fonte

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Estado auxilia municípios na prevenção do diabetes



No Dia Mundial da Saúde, comemorado nesta quinta-feira, 7, a Organização Mundial da Saúde (OMS) escolheu como foco o diabetes, doença que atinge mais de 13 milhões de pessoas em todo o país.
No Amapá, o combate é focado, principalmente, na promoção da qualidade de vida das pessoas acometidas pela doença.
O diabetes acontece devido ao mau funcionamento do pâncreas, incapaz de produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo, causando um aumento da glicose (açúcar) no sangue. Conhecida como a “doença silenciosa”, o tratamento é à base de insulina e, principalmente, de uma dieta adequada somada a prática de exercícios.
O papel do Estado no enfrentamento do diabetes é trabalhar na promoção da saúde para que o cidadão não desenvolva a doença, ou mesmo que a tenha, viva com qualidade. “Nosso trabalho é fundamentado nas Novas Portarias de Enfretamento, focando os fatores de riscos. O primeiro acolhimento é feito pelos municípios”, afirmou Elen Farias, gerente estadual da Atenção Básica, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
A gerente explica que o papel do Estado é levar apoio e subsídios aos municípios para que possam fazer o primeiro acolhimento dos pacientes. “Nas formas mais crônicas e etapas mais avançadas da doença, o Estado auxilia oferecendo tratamentos especializados com medicamentos, internações, e acompanhamento nutricional”, explicou Elen.
Quando chega a fase crônica da doença, os pacientes são encaminhados para realizar sessões de hemodiálise. Atualmente 90% dos pacientes da Nefrologia do Hospital de Clínicas Alberto Lima são diabéticos.    
A Atenção Básica está trabalhando junto com os municípios na construção do Plano Estadual de Doenças Crônicas. No dia 15 de abril, vai reunir com as secretarias municipais para firmar as diretrizes 2016/2020 de enfrentamento ao diabetes.

Sesa começa a distribuição no Amapá da vacina contra influenza


A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), recebeu no fim da tarde de terça-feira, 6, a remessa de vacinas para a Campanha Nacional Contra a Influenza, encaminhadas pelo Ministério da Saúde ao Amapá. No total, 177 mil doses foram entregues à Coordenação de Imunização do Estado.
Uma força tarefa montada pela Sesa possibilitou a entrega, no início da tarde de hoje, 6, de 86 mil doses da vacina para os órgãos responsáveis pela vacinação, na capital. O restante será enviado na quinta-feira, 7, aos demais municípios.
Na sexta-feira, 8, a Sesa vai reunir com os secretários municipais de saúde para que sejam alinhadas as estratégias de execução e o início da campanha de vacinação em cada cidade.
O coordenador da Vigilância em Saúde do Estado, Clovis Miranda,  reforça que só devem procurar os postos de vacinação as pessoas que integram os grupos prioritários. "A vacina é destinada a reduzir as complicações na população alvo, lembrando que são normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde", enfatizou.
Os grupos prioritários que receberão as primeiras doses da vacina, definidos pelo Ministério da Saúde, são crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes e mulheres que acabaram de ter neném, trabalhador de saúde, povos indígenas, pessoas com 60 anos ou mais, internos e  funcionários do sistema prisional, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, e portadores de outras condições clínicas especiais como doença respiratória crônica, cardíaca crônica, renal crônica, hepática crônica, neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias.
Além da imunização, é importante que a população realize métodos de higiene. "A vacina é uma das formas de prevenir a gripe, mas é fundamental que as pessoas mantenham as medidas de higiene pessoal para evitar a infecção pelo vírus", orientou Clovis Miranda.

DIA D CONTRA O MOSQUITO AEDES AEDYPTI


Nesta quinta-feira, 7, acontecerá uma grande ação no bairro Nova Esperança, zona oeste de Macapá, em comemoração ao Dia Mundial de Saúde, conhecido como dia “D”.

De acordo com o plano de operações, o Dia "D" será voltado para ações de educação em saúde e visitas a residências, inspeção e eliminação de focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e Zika vírus. 

Serão 720 agentes públicos que estarão envolvidos na ação para reforçar o combate ao mosquito, que transmite doenças que têm colocado todo o país em alerta. 

Serviço

Dia: 07 de abril
Horário: A partir das 8h
Local: Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do bairro Nova Esperança, zona oeste de Macapá.  Rua Padre Vitório Galiano, próxima a arena de futebol. 
Entrevistado: Coronel Wagner- Subcomandante do Corpo de Bombeiros

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Medidas preventivas para mulheres grávidas


Servidores são capacitados para o “Dia D” contra o Aedes

Servidores públicos do estado participaram na última terça, 5, de um treinamento de combate aos criadouros do Aedes Aegypti. A capacitação faz parte da programação do Dia Mundial da Saúde, comemorado na próxima quinta-feira, 7.
A Sala de Situação Estadual, responsável pelas ações de combate mosquito, também organiza uma grande ação denominada “Dia D”.
Cerca de cem servidores públicos do Governo do Estado, Assembleia Legislativa, Ministério Público e Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) receberam orientações e tiraram dúvidas sobre o combate ao mosquito. O evento aconteceu no auditório do TJAP e foi ministrado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde da (CVS).
O biólogo Voumir Zanini, da CVS, destacou a importância de se fortalecer o combate ao Aedes, principalmente agora com a confirmação do primeiro caso de zika no Amapá.
A gestora da Escola Estadual Sebastiana Lenir de Almeida, Jaqueline da Silva, disse que o combate ao Aedes deve ser de responsabilidade de todos. “Fomos capacitados e orientados, e isso trouxe estímulo a todos nós”, afirmou Jaqueline.
O “Dia D” acontecerá nesta quinta-feira, e será marcado por uma grande mobilização a partir das 8 horas, no bairro Nova Esperança.

[NOTA]


terça-feira, 5 de abril de 2016

Primeiro caso de influenza H1N1 é confirmado no Amapá

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou nesta segunda-feira, 4, o primeiro caso de 2016, da gripe H1N1 no Amapá. A vítima é um bebê de oito meses. O laudo foi assinado pelo Instituto Evandro Chagas (IEC).
Em março, dois casos estavam sendo acompanhados pela Coordenação de Vigilância em Saúde (CVS), e o Instituto Evandro Chagas confirmou um. O outro foi diagnosticado como pneumonia.
A Vigilância está acompanhando outro caso suspeito de um médico cubano de 42 anos que deu entrada no Hospital de Clínicas Alberto Lima na tarde de domingo, 3. Ele chegou de Cuba há uma semana, onde passava férias. A suspeita só poderá ser confirmada após a chegada do resultado de exame que foi solicitado hoje, 4, ao IEC.
Ao contrário do que ocorria em outros anos, os Estados interessados já podem começar a imunizar grupos considerados mais vulneráveis antes da campanha nacional, que terá início em 30 de abril, indo até 20 de maio.
 Assim que o imunizante começar a chegar nos Estados, a vacinação já poderá ser feita, a critério de cada governo. O Ministério da Saúde começou na sexta-feira, 1, a enviar aos estados a vacina contra a gripe.
A prioridade na vacinação será dada para grupos de risco, ou seja, para idosos, pessoas com doenças pulmonares ou problemas cardíacos e gestantes.
A Vigilância em Saúde volta a alertar a população para que, além da vacinação, sejam adotados métodos de prevenção para evitar a infecção com medidas de higiene.

Saiba como evitar a infecção por H1N1:
1. Lavar as mãos frequentemente. 
2. Evitar, na medida do possível, tocar no rosto com as mãos. 
3. Fazer gargarejos com água morna contendo sal de cozinha duas vezes por dia, sobretudo quando esteve em contato com outras pessoas, ou quando chegar em casa. Os gargarejos feitos regularmente podem prevenir a proliferação do vírus. 
4. Ao menos uma vez por dia, à noite, por exemplo, limpar as narinas com a água morna e sal. Assoar o nariz com vigor, e, em seguida, com um cotonete (ou um pouco de algodão) mergulhado numa solução de água morna com sal, passar nas duas narinas. Este é um outro método eficaz para diminuir a propagação do vírus. 
5. Reforçar o sistema imunológico ingerindo alimentos ricos em vitamina C. Se a vitamina C for tomada sob a forma de pastilhas ou comprimidos, assegurar-se de que contém Zinco, a fim de acelerar a absorção. 
6. Beber tanto quanto possível bebidas quentes (chás, café, infusões etc.). As bebidas quentes limpam a garganta dos vírus que ali ficam depositados. Com a ingestão de bebidas quentes, esses vírus são levados ao estômago onde não conseguem sobreviver, devido o pH local ser ácido, o que também evita sua proliferação.




Fonte

TAC entre Governo do Amapá e Justiça do Trabalho vai permitir reforma da Unidade Mista de Saúde em Vitória do Jari

A Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), conseguiu captar recurso junto à Justiça do Trabalho para a reforma e ampliação da Unidade Mista em Saúde de Vitória do Jari, município localizado ao sul do Estado.
A articulação da CRS/Sesa junto à Justiça do Trabalho em se antecipar na justificativa e apresentação das demandas do município foi fundamental para que Vitória do Jari fosse contemplada com o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), uma vez que existia a possibilidade do recurso ser destinado para a cidade de Monte Dourado, no Pará.
Segundo o coordenador da CRS/Sesa, Márcio Martins, acessar esse tipo de recurso é uma ótima maneira de desenvolver a saúde estadual em época de crise. “É uma saída que encontramos, pois o recurso provém de multas e ações trabalhistas junto às empresas que atuam naquela região. É um dinheiro a mais, não é oriundo do tesouro estadual”, explicou.
O valor do TAC está estimado entre R$ 450 e R$ 500 mil, dependendo do projeto que será apresentado por três empresas que concorrerão para realizar a obra. “A Justiça do Trabalho, Comarca de Macapá, é quem irá escolher o projeto mais vantajoso e, consequentemente, a empresa que o realizará. A expectativa é que as obras iniciem em dois meses com o prazo de 90 dias para a sua conclusão”, concluiu Márcio.

Amapá registra segundo caso confirmado do Vírus Zika

A Sala Estadual de Situação para Coordenação e Controle do vetor Aedes Aegypti, coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), recebeu da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) a confirmação de mais um caso positivo de Vírus Zika no Amapá.
As amostras estavam sendo analisadas pelo Instituto Evandro Chagas, no Pará, que encaminhou 7 resultados de PCR-RT para Vírus Zika, entre eles 1 deu positivo. Trata-se de um homem de 39 anos, também residente no município de Oiapoque, onde se conformou o primeiro caso. A amostra positiva foi coletada no dia 15 de setembro de 2015.
O município já foi notificado quanto à confirmação positiva do resultado. A Sala Estadual de Situação, que também é composta por Secretarias Municipais da Saúde, já repassou ao munícipio as orientações de bloqueio vetorial e para que intensifique as atividades de rotina, obedecendo ao que preconiza os protocolos do Programa Nacional de Combate ao Aedes Aegypti (PNCAA).
O primeiro caso positivo de Vírus Zika, analisado pelo Instituto Pasteur, na Guiana Francesa, foi validado pelo PNCAA. Com o segundo caso confirmado, a Vigilância em Saúde de Oiapoque investiga se os dois pacientes viajaram para outras regiões que tenham uma maior presença Vírus Zika. O Instituto Evandro Chagas deve encaminhar à CVS os resultados de mais amostras ainda nesta terça-feira, 5.
Uma grande ação de combate ao vetor organizada pela Sala de Situação amapaense, ocorrerá no dia 7 de abril, no bairro Nova Esperança, com abordagens educativas e também de inspeção domiciliares com tratamento focal para eliminar os possíveis criadouros.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Dia Nacional do Parkinsoniano


Se você fosse diagnosticado com Doença de Parkinson agora, como reagiria? informar-se sobre essa e outras doenças comuns à sociedade pode ser fundamental para a busca de ajuda médica no tempo adequado e para a realização de um tratamento responsável.
O Dia nacional de Conscientização da Doença de Parkinson foi estabelecido pela Organização Mundial de Saúde, em 1998, e tem como objetivo esclarecer a doença e as possibilidades de tratamento para que o paciente e sua família tenham uma melhor qualidade de vida. O quadro foi identificado pela primeira vez, em 1817, por James Parkinson, que descreveu os principais sintomas da doença publicados no Ensaio sobre a Paralisia Agitante.

A Doença de Parkinson é caracterizada basicamente por tremor de repouso, tremor nas extremidades, instabilidade postural, rigidez de articulações e lentidão nos movimentos. Há também outros sintomas não motores, como a diminuição do olfato, distúrbios do sono, alteração do ritmo intestinal e depressão. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 65 anos tem a doença. No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram com o problema. “Eu estava no escritório e senti o dedo da mão meio duro. Não estava conseguindo fecha o botão da calça direito. Tive quase todos os sintomas. Rigidez nas articulações, tremores e há alguns anos eu já conversava com a minha esposa que não estava mais sentindo o cheiro das coisas direito”, relata José Roberto, economista aposentado que teve o diagnostico para doença de Parkinson.
A cura ainda não foi alcançada, mas há estudos em nível experimental sobre outras alternativas de tratamento. De acordo com o Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica do Sistema Único de Saúde para pessoas com Doença de Parkinson, publicado pela portaria nº 228, de 10 de maio de 2010, os medicamentos disponíveis no SUS para o tratamento são: Levodopa/carbidopa; Levodopa/benserazida; Bromocriptina; Pramipexol; Amantadina; Biperideno; Triexifenidil; Selegilina; Tolcapona e Entacapona. A escolha do medicamento mais adequado deverá levar em consideração fatores como estágio da doença, a sintomatologia presente, ocorrência de efeitos colaterais, idade do paciente, medicamentos em uso e seu custo.
Os medicamentos para Parkinson são disponibilizados gratuitamente pelo SUS através do Programa de Medicamentos Excepcionais. Confira mais no Departamento de Assistência Farmacêutica.
Pacientes com incapacidade funcional causada pelos sintomas parkinsonianos também podem se beneficiar de programas terapêuticos de reabilitação, envolvendo fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e suporte psicológico e familiar, buscando evitar e/ou retardar a perda de suas funcionalidade e habilidades motoras. Tais serviços são ofertados na Rede SUS, nos Centros Especializados em Reabilitação com modalidade de reabilitação física.
Moacyr Faustino, secretário da Associação Brasil Parkinson há 21 anos, fala sobre a importância de marcar esta data no calendário. “Aqui no Brasil nós temos cerca de 40 entidades. Neste sábado, nós estaremos no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, mostrando nosso coral, vamos fazer atividades físicas, expor nossas pinturas da oficina de arte, vai ter brinquedoteca, origami e diversas atividades para mostrar à população que, mesmo com a doença, a pessoa pode exercer muitas atividades por muitos e muitos anos”, ressalta.

[ACESSIBILIDADE] Creap inicia entrega de 350 cadeiras de rodas para usuários cadastrados em programa de concessão























O Centro de Reabilitação do Amapá (Creap) fez a entrega de 17 cadeiras de rodas a usuários paraplégicos cadastrados no Programa de Concessão de Órtese Prótese e Meios Auxiliares de Locomoção. O ato ocorreu na manhã deste sábado, 2, e foi a primeira remessa de 350 cadeiras para diferentes patologias que ainda serão entregues no decorrer deste mês.

Os beneficiários contemplados, neste momento, fazem parte de uma lista de espera do ano de 2009 e de 2014. São 136 usuários cadastrados que terão direito a receber uma das 150 cadeiras que chegaram destinadas a paraplégicos. “Essas cadeiras vão ajudar bastante. Meu filho não sai de casa, vive da cadeira para a cama e a minha mãe já não anda mais. Esta é a quarta vez que sou atendida pelo Creap e estou bastante satisfeita”, relatou dona Joana de Sousa Coutinho, de 66 anos.

O Programa de Concessão de Órtese Prótese e Meios Auxiliares de Locomoção é do Ministério da Saúde (MS) e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio do Creap, é responsável por acessar os recursos, destinados à compra de equipamentos que garantam o direito de ir e vir dos usuários de diferentes patologias, como paraplégicos, tetraplégicos entre outros.


Segundo a chefe do setor de Órtese e Prótese do Creap, Larissa Prazeres, para ter direito à cadeira de rodas é preciso que o paciente cadastrado no programa esteja de acordo com as normativas estabelecidas pelo MS.

Cada cadeira possui um grupo diferente de critérios para liberação. "A pessoa que vem pedir a cadeira de rodas precisa passar por uma avaliação quanto ao quadro clínico. Se não se encaixar ela não poderá receber, pois se liberarmoss os recursos serão bloqueados e não poderemos atender a outras pessoas”, ressaltou.

Larissa deu como exemplo a cadeira de rodas motorizada, onde o usuário deverá ter obrigatoriamente um laudo favorável de um oftalmologista, terapeuta ocupacional, otorrinolaringologista e assistente social. “Eles precisam ter condições mínimas para guiá-la. Até mesmo o ambiente onde reside é analisado e levado em conta”, explicou.

O Creap é um centro de atendimento às pessoas que necessitam de cuidados de fisioterapia na recuperação de lesões ósseas e que também precisam dar continuidade ao tratamento. Além de cadeiras de rodas, o centro também faz doações de órteses e próteses a pacientes.

"O ano inteiro nós entregamos muletas, andadores, órteses e próteses. Hoje, nós estamos entregando algumas das cadeiras que recebemos em 14 de março; de lá para cá tivemos cinco dias úteis, devido aos feriados, onde organizamos o protocolo de atendimento do MS para a concessão destas cadeiras. A partir de agora as entregas seguirão durante todo o mês”, finalizou Larissa.

Fonte