quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Distribuição de medicamentos é informatizada na Maternidade Mãe Luzia


O Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML) agora conta com um novo Sistema de Gestão Estadual de Saúde (Siges). O software, implantado recentemente pelo Centro de Gestão da Tecnologia da Informação (PRODAP), representa um avanço importante na saúde do Estado. O objetivo é facilitar a programação e dar mais segurança no processo de compra e acesso aos medicamentos.
De acordo com a gestora da Coordenadoria  de Assistência Farmacêutica (CAF), Carla Soeiro, o novo sistema é interligado com a CAF e permite melhor planejamento dos serviços, otimizando principalmente o atendimento ao usuário. "É um programa que está contribuindo para uma atenção mais contínua e com um controle mais efetivo do estoque das farmácias nos hospitais", pontuou Soeiro.
Além da Maternidade, o sistema também já foi implantado na Unidade de Alta Complexidade em Oconlogia (Unacon). No Hospital da Mulher, 16 profissionais que trabalham diretamente na farmácia passaram por treinamentos. Uma senha de acesso ao sistema foi criada para que todos tenham contato direto com a CAF.
Para Dallete Costa, farmacêutica responsável pela farmácia do Hospital da Mulher, a iniciativa vai possibilitar mais agilidade no trabalho oferecido. "O Siges é uma ferramenta que vai contribuir para o planejamento das ações, auxiliando na qualificação da assistência farmacêutica, trazendo benefícios, tanto para os que trabalham na farmácia, quanto para os que utilizam dos serviços", concluiu.


Semana de combate a Hanseníase



terça-feira, 26 de janeiro de 2016

CAF é parabenizada pelo Ministério da Saúde pela agilidade e eficiência no monitoramento do Sistema Hórus


Pela primeira vez a Coordenadoria de Assistência Farmacêutica do Estado (CAF) foi congratulada pelo Ministério da Saúde (MS) pela eficiência e agilidade em monitorar e alimentar o Sistema Hórus -  que é uma ferramenta que possibilita a gestão de uma assistência farmacêutica eficiente e econômica, ampliando e otimizando o acesso da população de medicamentos  essenciais à saúde.


Além do Amapá, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Piauí e Distrito Federal também não tiveram falha no envio da informação, eles conseguiram repassar em tempo hábil, todas as exigências do sistema no que tange alimentação, monitoramento e execução no bom gerenciamento do Hórus. Esse componente  informatizou importantes programas como o de malária, hanseníase, tuberculose, AIDS e cólera.



O Governo do Estado do Amapá garantiu a transferência por meio de decisão judicial da paciente E.I.F.B, de dois anos de idade, com suspeita de leucemia que estava internada no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA). Com o quadro de saúde debilitado pela baixa de plaquetas, a transferência aconteceu em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) sob cuidados médicos na noite de segunda-feira, 25.
No dia 16 de janeiro a criança deu entrada no Pronto Atendimento Infantil (PAI) com febre, anemia e um aumento anormal do volume do fígado. Após vários exames, no dia 19 a médica avaliou o caso e passou a suspeitar de leucemia, e imediatamente solicitou sua transferência para um centro especializado via Programa de Tratamento Fora Domicilio (PTFD).
Após tratativas com o Hospital Santa Marcelina, em São Paulo, foi possível agendar uma consulta para o dia 22. Porém no dia 21, quando a menina deveria ser transferida, a empresa Brasil Táxi Aéreo responsável pelo transporte aéreo intermunicipal e interestadual de pacientes, e com contrato vigente até maio deste ano com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), comunicou a suspensão dos serviços horas antes da viagem. A empresa alegou falta de pagamento e cobrou dívidas deixadas pela gestão passada, referentes aos anos de 2011 a 2014 de mais de R$ 1,2 milhão.
Para garantir a assistência a paciente, a Sesa imediatamente entrou em contato com o Hospital Santa Marcelina e assegurou a consulta para esta terça-feira, 26. Paralelo a isso, a assessoria jurídica entrou uma ação na Justiça. A decisão saiu na manhã de segunda-feira, 25, determinando à empresa o retorno imediato do serviço, sob pena de pagar multa diária de R$ 50 mil.
"Não medimos esforços para garantir a viagem da paciente. Fomos pegos de surpresa, já que o atual exercício possui apenas o mês de dezembro em aberto, que será pago agora em janeiro. O importante é que a menina viajou e receberá o tratamento necessário para sua recuperação", disse a secretária de Estado da Saúde, Renilda Costa.
Débitos
A divida alegada pela empresa se refere à gestão passada na seguinte ordem: R$ 45,7 mil de 2011; R$ 59,8 mil de 2012; R$ 103,8 mil de 2013; e R$ 939,1 mil de 2014, totalizando cerca de R$ 1,2 milhão. No atual exercício o único mês em aberto é dezembro que será pago ainda no mês de janeiro.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

SESA AMAPÁ E MINISTÉRIO DA SAÚDE






Sesa participa de videoconferência com Ministério da Saúde para alinhar ações de combate ao Aedes aegypt
Técnicos da Secretaria de Estado da Saúde(Sesa), participaram  de uma videoconferência com representantes do Ministério da Saúde (MS). As discussões foram referentes a implantação da Sala de Situação e sobre o Plano de Ações Integradas de combate ao Aedes aegypt, lançando na última segunda-feira, 18, pelo Governo do Estado. 

A proposta central do MS é que 100% das residências sejam vistoriadas, com o objetivo de eliminar os criadouros do mosquito. As visitas ocorrerão em quatro ciclos, o primeiro iniciou no dia 1º de janeiro e se estenderá até o dia 31; o segundo ciclo inicia no dia 1º de fevereiro até o dia 28; o terceiro acontecerá nos meses de março e abril e o quarto nos meses de maio e junho.  

As primeiras ações serão direcionadas para quatro municípios do Estado que são considerados de  maior incidência de foco do mosquito, entre eles, estão Macapá,  Laranjal do Jari, Oiapoque e Santana. 
Entre as discussões, os representantes do MS elucidaram as funções que serão desenvolvidas pelas Salas de Situação no âmbito Nacional, Estadual e Municipal, ambiente que irá concentrar as ações de comando no combate ao Aedes , orientações gerais para a atuação em campo e a importância da população na participação das atividades de limpeza em seus lares. 

A secretária de Estado da Saúde, Renilda Costa, esteve presente no encontro, e reiterou sobre a importância das ações contra ao vetor serem intensificadas nos municípios que fazem fronteira com Pará e Guiana Francesa. 

"A importância de estendermos as ações para os municípios que fazem fronteira é em decorrência das estatísticas  levantadas nos últimos dois anos, onde Oiapoque desde 2014 teve uma epidemia de febre chikungunya", observou Renilda, que ainda enfatizou sobre o apoio, não só dos membros executivos no desenvolvimento do Plano de Integração, como também do poder judiciário, legislativo e Ministério Público.

A maternidade Mãe Luzia (HMML) e o Hospital da Criança e do Adolescente (HCA) são referências no Estado quando se trata da aplicação do medicamento Palivizumabe, anticorpo específico indicado para o tratamento preventivo do Vírus Sincial Respiratório (VSR). O vírus é um dos principais agentes causadores de infecções respiratórias em bebês prematuros, com cardiopatia congênita ou doença pulmonar crônica de prematuridade.
Conforme o calendário das Unidades de Saúde, o ciclo para administração da medicação no Amapá acontece entre os meses de janeiro a junho, pois assegura a proteção dos bebês no período de maior circulação do vírus no Estado. Com base na orientação do protocolo nacional, a aplicação é indicada para bebês prematuros com menos de um ano de idade, em decorrência da baixa imunidade e por apresentarem maior fator de risco para VSR.
De acordo com a diretora do HCA, Zoraima Maramalde, com a intervenção do medicamento é possível reduzir situações graves de internação. "O VSR é responsável por 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias. Por isso a importância de administrarmos estas doses nos bebês prematuros para evitarmos complicações maiores", enfatizou.
Antes de ter acesso ao medicamento, a criança passa por uma avaliação médica para identificar se está dentro do critério recomendado. A diretora disse ainda que é muito importante que os pais de prematuros se informem sobre o medicamento e exijam dos médicos a sua aplicação.
A distribuição do Palivizumabe é feita pelo Ministério da Saúde (MS). Em geral, cada criança precisa receber até cinco doses para ter a proteção durante o período da sazonalidade, o que gera um custo aproximado de R$ 16 mil por cada bebê.
Quem tem direito de receber a Palivizumabe
- Crianças menores de um ano de idade que nasceram prematuras, com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas.
- Crianças menores de dois anos de idade, com doença pulmonar crônica da prematuridade. 
- Crianças menores de dois anos de idade com doença cardíaca congênita.

Dia Mundial de Combate à Hanseníase


A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), através da Coordenação Estadual de Hanseníase e Tuberculose, promove no sábado, 23, um passeio ciclístico para marcar o início da programação do Dia Mundial de Combate à Hanseníase. O tema deste ano é “Hanseníase: Quanto antes você descobrir, mais cedo vai se curar”. A concentração acontece às 15h na praça do bairro Jardim I, com a saída prevista para as 16h até o bairro Brasil Novo.
Ao longo do trajeto serão distribuídos panfletos com informações da programação que será desenvolvida na data de 27 janeiro, que será o dia D, na Unidade Básica de Saúde do Brasil Novo, com avaliação clínica e teste de sensibilidade em pessoas que tiverem manchas suspeitas pelo corpo.
A Hanseníase é uma doença transmissível que acomete principalmente a pele e os nervos periféricos. Pode atingir rosto, olhos, orelhas, nariz, braços, mãos, pernas e pés. Em geral, demora de 2 a 7 anos para o aparecimento dos primeiros sintomas.
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Evento: Passeio ciclístico
Local: Praça do bairro Jardim I
Endereço: Início da Rodovia do Curiaú
Dia: sábado, 23 de janeiro
Horário: 15 horas

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016


Diariamente nascem na maternidade bebês que, por algum motivo, não podem ser alimentados pelas próprias mães e necessitam do leite captado pelo Bando de Leite Humano (BLH) do Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML). Para isso, o setor conta com apoio de voluntárias que se dedicam a doar o leite excedente dos seus bebês.
Mesmo com o crescimento do número de doadoras nos último anos, o BLH está em constante campanha para sensibilizar novas mães. Em 2015 foram coletados 2.222,5 litros, aproximadamente 206 litros a mais que em 2014, quando foram captados 2.087,7. A expectativa é que em 2016 o banco consiga coletar 250 litros por mês, totalizando três mil litros/ano.
Segundo a bioquímica do Banco de Leite do HMML, Flavia Patrine, a doação de leite salva vidas, por isso, a importância do ato de doar. "Queremos incentivar as mães que produzem leite em excesso para que doem. Com apenas um litro é possível ajudar até 50 recém-nascidos. As propriedades do leite dão maior qualidade de vida e defesa às crianças", disse.
O leite coletado no BLH é analisado e pasteurizado. Após este processo é administrado aos bebês recém-nascidos com os mais variados problemas, internados nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal dos hospitais públicos e privados do Estado, por meio de prescrição médica ou de nutricionista.

Quem pode doar
Para se tornar uma doadora, a mulher em fase de amamentação, deve produzir um volume de leite além na necessidade de seu bebê, além de ser saudável, não usar medicamentos que impeçam a doação. Interessadas devem procurar Banco de Leite, que funciona no prédio do Hospital da Mulher Mãe Luzia, localizado na Jovino Dinoá, esquina com a Av. FAB. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Mais informações pelo número 08002809009.

Quem não tem leite, pode doar vidros
Todos podem ajudar o Banco de Leite Humano do HMML com a doação de recipientes de vidro com tampa plástica, pode ser de café solúvel ou maionese, que servirão para armazenar o leite humano doado. Os interessados devem levar os recipientes ao BLH.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Sesa parabeniza farmacêuticos pelo seu dia



No dia 20 de janeiro é comemorado o dia nacional do Farmacêutico. Para a lembrar a data a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) ressaltou a importância desses profissionais que contribuem com o desenvolvimento do setor e principalmente dos seguimentos ligados a saúde do Estado.

Atualmente a Sesa conta com aproximadamente 150 farmacêuticos. Eles  tem um papel importante na sociedade sempre em busca da cura e a melhoria da qualidade de vida da população.

A profissão pode atuar em mais de 74 atividades, todas regulamentadas Conselho Federal de Farmácia (CFF), seja em farmácias e drogarias, análises clínicas, na área hospitalar, no setor público ou na área industrial. Sendo assim, o farmacêutico possuiu uma grande responsabilidade social.

Além de serem responsáveis pela manutenção,  manipulação, e pelo controle de medicamentos, os profissionais também são aptos em trabalhar com cosméticos, vitaminas, produtos de higiene, entre outros.

A origem da data no âmbito nacional,  ocorreu ano de 1941, quando foi discutida pela primeira vez a possibilidade da criação de um dia para homenagear os farmacêuticos. Porém, foi apenas no dia 23 de Março de 2007 que  foi aprovada pela Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF), por meio da Resolução n° 460, a data de 20 de Janeiro foi instituída como o Dia do Farmacêutico, data esta escolhida por ser exatamente o dia da fundação da ABF, que ocorreu no dia  20 de Janeiro de 1916.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Governo do Amapá lança plano de ações integradas contra o mosquito Aedes



Numa iniciativa para mobilizar todo o Estado, o governo lançou um extensivo plano de ações que une os Poderes do Amapá para enfrentar o mosquito Aedes aegypti. Atualmente, o maior problema de saúde pública do Brasil, a infestação do mosquito preocupa pela transmissão de quatro endemias, dengue, Febre Chikungunya, Zika e Febre Amarela urbana, e provoca a ainda pouco conhecida microcefalia – doença que afeta o cérebro de bebês.
A partir de agora, os Executivos Estadual e Municipais, Ministério Público, Tribunais de Justiça do Amapá (Tjap) e de Contas do Estado (TCE), além do Legislativo e Exército Brasileiro, vão somar forças para mobilizar toda a população amapaense na campanha lançada na manhã desta segunda-feira, 18, no Palácio do Setentrião, sede do governo Estadual. Prefeitos, vice-prefeitos e outros representantes dos 16 municípios compareceram à solenidade.
O Amapá terá os próximos 240 dias – tempo de quatro ciclos de reprodução bimestrais do Aedes – para cumprir um extenso cronograma de atividades que depende, sobretudo, da participação da sociedade.
Apresentado pelo chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Estado, Emanuel Bentes, o Plano de Ações Integradas de Controle do Vetor Aedes tem como principal objetivo colocar em prática ações que impeçam o nascimento do mosquito.
Para isto, será criada uma frente de trabalho para, prioritariamente, fazer a contenção dos riscos de epidemia. Na prática isto significa mutirões de limpeza urbana; inspeção nas residências para identificação e remoção de depósitos que servem de criadouros; visitas a borracharias, sucatarias, ferros velhos, cemitérios e áreas de ressacas; blitzes educativas em parceria com órgãos estaduais e federais.
O governador do Amapá, Waldez Góes, ressaltou, em números, a importância de todo o Estado estar mobilizado na campanha. Ele lembrou que a dengue, uma das doenças que o mosquito transmite, cresceu mais de 180% no Estado ano passado (passando de 886 em 2014 para 2544 em 2015). A Febre Chikungunya, foi reduzida 50% (caindo de 1407 casos em 2014 para 932 registros em 2015) em Oiapoque, município de maior incidência da endemia no país, mas ainda é preocupante.
“Não temos nenhum caso confirmado de Zika Vírus e esperamos não ter. Agora, é hora de ir a campo. O Estado precisa estar 100% mobilizado, por isto traçamos uma estratégia com a participação integrada de todos os poderes até a sociedade”, reforçou o chefe do Executivo estadual. Ele também anunciou para este ano o repasse de 8 parcelas de R$ 660 mil aos municípios, recursos Fundo a Fundo – mecanismo de repasse regular e programado de recursos diretamente do Fundo Nacional de Saúde para estados e municípios.
Até mesmo os espaços públicos serão alvos da campanha. Durante a solenidade de lançamento do plano, o governador regulamentou três decretos. Um deles, oficializou as sextas-feiras como dia de limpeza nos órgãos públicos. Funcionários públicos também serão treinados para se tornarem agentes multiplicadores das ações de controle durante suas atividades no local de trabalho, bem como no convívio pessoal.
Em outra frente, o plano trabalhará as campanhas educativas, com orientações aos moradores quanto às ações de prevenção e controle do vetor. Estas atividades serão estendidas a estabelecimentos estratégicos, principalmente quanto ao armazenamento de pneus e sucatas de forma que possam acumular água e, assim, se transformem em criadouro.
“É uma campanha com foco na mudança de hábito de todos que moram no Amapá. Hábitos esses que consistem em ações simples, mas que impactam diretamente no controle do índice de infestação do vetor; e prevenir surto ou epidemias das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Para isso precisamos integrar todos os segmentos do Estado”, explicou a secretária de Estado da Saúde, Renilda Costa.
A força-tarefa será composta por órgãos de todos os poderes que pactuaram o plano lançado nesta segunda-feira. Porém, essencialmente, terá membros das Secretarias de Estado e Municipais, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Exército Brasileiro e Vigilância Epidemiológica. A equipe atuará na Sala de Situação e Monitoramento das Ações de Combate e Controle ao Aedes, e será gerenciada pela vice-governadoria do Estado – conforme decreto assinado esta manhã.
O coordenador geral do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanini Coelho, citou a crescente incidência de casos de microcefalia – mais de 3 mil registros pelo país – para avaliar a importância da iniciativa adotada pelo Governo do Estado. “É o maior problema de saúde pública do país, pois causa um risco enorme de afetar toda uma futura geração de brasileiros. Isso demonstra a importância do que o governo do Amapá está tomando frente. O Ministério da Saúde vai apoiar”, assegurou o coordenador.
Além de Waldez Góes, Giovanini Coelho e Renilda Costa, assinaram, ainda, o pacto de implementação do plano, o desembargador Carlos Tork, o promotor Roberto Álvares, o presidente da Associação dos Municípios do Amapá e prefeito de Macapá, Clécio Luís, e o comandante do 34º BIS, tenente-coronel Robson Matos.

O Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap) contabilizou 20.194 doações no ano passado, 1.236 a mais que em 2014, quando foram realizadas 18.958 doações de sangue. Somente no último bimestre de 2015, foram registrados 2.880 voluntários aptos, 172 a mais do que o ano anterior. Mesmo com o bom desempenho, a orientação é continuar o trabalho para manter o estoque seguro e válido, principalmente em relação ao fator RH negativo, que costuma ser raro entre a população.
A crescente adesão às campanhas promovidas durante o ano é um cenário positivo e favorece o estoque que atualmente consegue atender integralmente a demanda da rede hospitalar pública e privada do Estado.  Conforme a direção do Hemoap, é importante a procura contínua de doadores, para atender em especial aos pacientes que precisam de plaquetas, que têm prazo de validade de apenas cinco dias após a captação do sangue.
"Em 2015 tivemos um comparecimento de doadores significativo. Esses números são fruto do comprometimento social, pois percebemos que a solidariedade falou mais alto. Em 2016 iremos intensificar as ações, para atingir a nossa meta, conforme o planejamento estratégico da unidade", disse o diretor do Hemoap, Sávio Guerreiro.
Outro dado importante do ano passado é que mais de 200 mulheres procuraram o Hemoap para doar sangue, durante a última edição do "Doa Mulher" de 2015. As bolsas coletadas conseguiram abastecer de forma satisfatória o estoque da unidade para o fim do ano e início das férias.
Segundo Sávio Guerreiro, a clientela feminina representa de 40 a 44% do número total de voluntários da instituição, o que coloca o Hemoap dentro dos padrões do Ministério da Saúde (MS), que preconiza uma variável de 37% de mulheres doadoras. “No que tange ao projeto posso dizer que este foi o melhor momento do ano em termos de coleta na nossa instituição”, acrescentou.

Parabéns a todos os Terapeutas Ocupacionais pelo seu dia !


Hoje, 19, é o Dia Mundial do Terapeuta Ocupacional, profissional que desenvolve suas atividades na promoção da saúde e no bem-estar da população. Realizam um trabalho importante de adaptação da vida em sociedade de pessoas com algum tipo de disfunção física, sensorial, cognitiva ou psicossocial, sendo responsáveis direto pela melhoria da qualidade de vida destes pacientes.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) conta com o serviço destes profissionais no atendimento ambulatorial – ofertado à população através do Centro de Reabilitação do Amapá (Creap) – e para atendimento hospitalar – oferecido na rede estadual.
O terapeuta ocupacional trabalha com a coordenação motora e o desenvolvimento dos sentidos e da percepção, para estimular as atividades da vida diária dos pacientes que tratam problemas físicos, sociais, mentais e emocionais. A atuação pode ser em ambulatórios, hospitais, clínicas, escolas, creches entre outros setores, conforme explicou a terapeuta ocupacional do Creap, Francinete Lobo.
Para Marco Antônio da Costa, pai da Maria Jhulia, de 1 ano e 5 meses, que sofreu uma paralisia cerebral durante o nascimento e recebe atendimento há quase um ano, o tratamento desenvolvido no Creap vai além do atendimento à criança. "Não é fácil ter uma criança com algum tipo de deficiência. A cada vinda nossa, os profissionais nos motivam a superar as dificuldades e percebemos os avanços e a melhora da criança gradativamente", afirmou.











terça-feira, 12 de janeiro de 2016


A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) esclarece e alerta aos usuários da rede hospitalar para que fiquem atentos quanto a possíveis golpes de extorsão. 
Familiares de pacientes internados da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) procuraram nesta segunda-feira, 11, a direção do Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCAL) e relataram que um cidadão, se passando por médico, estaria ligando e cobrando dinheiro para a facilitação na realização de exames. O cidadão diz ainda que não reside no Estado e que estaria de partida e que para acelerar os procedimentos é necessário que o paciente deposite uma quantia em dinheiro que varia entre R$ 1.000,00 e R$ 1.500,00.
Os familiares foram orientados pela administração do HCAL a registrarem o ocorrido junto à Polícia Civil. Diante de um possível vazamento de informações restritas aos prontuários, a Secretaria irá abrir sindicância interna para apurar se há responsabilidades de profissionais lotados no setor. Havendo confirmação da extorsão, a Sesa tomará as medidas cabíveis junto às Polícias Civil e Federal, como assim já fizeram outros estados, que tiveram vítimas deste tipo de crime.
A Sesa alerta para que os familiares não depositem nenhuma quantia em dinheiro, pois o Sistema Único de Saúde (SUS) não cobra valores aos usuários para a realização de nenhum tipo de procedimento e qualquer tentativa que use o nome dos hospitais estaduais deve ser denunciada na direção da unidade em que o usuário sofrer o assédio.

A saúde além das grades



A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), promoverá entre os dias 12 a 15 de janeiro, uma Ação de Saúde, para os detentos do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (IAPEN). As atividades terão inicio a partir das 9h e encerra as 12h. No local, serão realizados serviços de variação dermatológica de Hanseníase, variação sintomática respiratória para Tuberculose, testes rápidos para HIV, Sífilis, Hepatite B e C e vacinação.

O objetivo é fazer a busca ativa no complexo penitenciário junto aos detentos para identificar casos de Tuberculose e Hanseníase e uma ampla campanha anual de prevenção e combate as DST e Aids, que vai envolver palestras, distribuição de preservativo, além dos testes. 

Local: Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (IAPEN)
Horário: 9h
Data: 12 a 15 de janeiro
Endereço: Rodovia Duca Serra, bairro: Cabralzinho 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Diagnósticos positivos de HIV em grávidas cai no Amapá




Em 2015 o Amapá registrou 38 casos de mulheres grávidas com o vírus HIV, 12% a menos que no ano anterior, que apresentou 43 diagnósticos positivos. De acordo com Centro de Testagem e Aconselhamento do Serviço de Assistência Especializada (CTA/SAE), grande parte das gestantes não faz o teste de HIV durante o pré-natal.
“O fato de algumas delas não realizarem o teste acarreta a chamada transmissão vertical, ou seja, o vírus do HIV instalado no organismo da mãe passa para o feto no útero, ou para o recém-nascido durante o parto e pode ser transmitido até mesmo através da amamentação”, disse Rodiene Silva, coordenadora da CTA/SAE.
A taxa de transmissão do HIV de mãe para filho durante a gravidez, sem qualquer tratamento, pode ser de 20%. Nas situações em que a gestante detecta a infecção e segue todas as recomendações médicas durante a gravidez os riscos de infecção do bebê reduz para níveis menores que 1%, conforme o Ministério da Saúde.
As mulheres grávidas detectadas com HIV durante o pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou em alguma intercorrência no Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML), são encaminhadas para o CTA/SAE. No local são acolhidas e iniciam o tratamento com os medicamentos que previnem a transmissão para o feto e são acompanhadas durante o restante do tempo de gravidez, parto e a amamentação.
Rodiene explicou que os bebês de mães soro positivas recebem um xarope de profilaxia, logo ao nascer, e aos 18 meses de vida fazem a verificação da sorologia. "Tendo a mãe realizado o tratamento de forma correta e o bebê recebido o xarope, grande parte dessas crianças não desenvolve o HIV”, ressaltou. 
O SAE também faz a distribuição de um leite em pó especial para bebês, já que a mulher que tem o HIV não pode amamentar, em decorrência do risco de transmissão do vírus através do leite materno. O alimento é especifico por faixa etária, sendo leite número 1, oito latas por mês, para bebês até os seis meses; leite número 2, quatro latas por mês para crianças de seis meses a um ano. Atualmente 192 crianças são atendidas por este benefício.


A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu nesta quinta-feira, 7, o representante da Comissão Nacional de Residência Médica do Ministério da Educação (MEC), Mauro Shosuka. Ele está no Amapá para conhecer a estrutura dos Hospitais Alberto Lima (HCAL) e de Emergência (HE), com o objetivo de aprovar o projeto de implantação da I Residência Médica em Ortopedia no Amapá.
 De acordo com o responsável pela residência ortopédica no Estado, Dirceu Lima, o processo para o funcionamento da residência está em tramitação pelo MEC e a expectativa para o lançamento do primeiro edital seja em março deste ano. "Com a implantação da residência médica, será possível requalificar a área médica na ortopedia, pois irá fomentar o conhecimento e o nível técnico científico como um todo", avaliou.
 Ainda de acordo com Lima, o Amapá é um Estado carente de profissionais na área de ortopedia, e um dos pontos relevantes para inserir a especialização é em função da crescente demanda de acidentes por trauma e também um passo importante para atrair novos talentos para a região. "Com a especialização, nós vamos conseguir suprir a necessidade de ortopedistas e garantir que os profissionais permaneçam em nosso Estado", lembrou Dirceu Lima.
 Mauro Shosuka, representante do Conselho Nacional de Residência Médica, assegurou que o Amapá dará um passo importante na formação de novos profissionais em uma das áreas de maior carência de atuação na capital. "A visita foi bem produtiva e acreditamos que o Estado está preparado para assumir esse desafio", concluiu Shosuka.
 A Residência Médica em Ortopedia está vinculada a Universidade Federal do Estado do Amapá (Unifap) e tem como parceira a Sesa. As aulas práticas serão realizadas no HCAL, HE e Hospital São Camilo.

Mudanças no calendário vacinal começam a partir deste mês!




O Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde (MS), instituiu mudanças no calendário nacional de vacinação para o ano de 2016, que começaram a vigorar desde a segunda-feira, 4. Entre as principais novidades está a aplicação da vacina contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, que passa a ser administrada de forma injetável nas três primeiras doses do esquema que acontecem aos dois,  quatro e seis meses de vida do bebê. A “gotinha” permanece no calendário vacinal das crianças nos reforço aos 15 meses, quatro anos e anualmente durante as campanhas nacionais.
Outra vacina que sofre alterações em sua aplicação é do Papiloma Vírus Humano (HPV). O esquema da vacina HPV passa a ser composto de duas doses, não sendo necessária administração da terceira. Mulheres vivendo com o vírus HIV entre de 9 a 26 anos devem continuar recebendo o esquema de três doses.
Já sobre a vacina contra a hepatite B, a oferta da imunização será ampliada para a população independentemente da idade e/ou condição de vulnerabilidade.
  
Entenda as mudanças aplicadas pelo PNI 
Vacina Hepatite B: a oferta da vacina será ampliada para a população independentemente da idade e/ou condição de vulnerabilidade. Ao nascer o recém nascido recebe uma dose e completa o esquema com a vacina pentavalente, administrada aos dois, quatro e seis meses de idade.

Vacina Poliomielite: substituição da terceira dose, administrada atualmente com a vacina oral poliomielite (VOP), por vacina inativada poliomielite (VIP), a partir de janeiro. A introdução da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), com vírus inativado, vem ocorrendo em países que já eliminaram a doença.

Vacina Pneumocócica Penta Valente: o esquema da vacina era composto por três doses, aos três, cinco e seis meses de idade, mais reforço entre 12 e 15 meses de idade. Seguindo orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que comprovou efetividade do esquema, ou seja, resposta imunológica adequada, de duas doses, aos três e cinco meses, mais reforço aos 12 meses.

Vacina Hepatite A: alteração da faixa etária para administração da vacina de 12 meses para os 15 meses de idade. Essa modificação justifica-se pela necessidade de reduzir o número de vacinas injetáveis em uma mesma visita ao serviço de saúde e o desconforto decorrente do procedimento. Essa mudança não comprometerá ao propósito de proteção da criança.

Vacina Meningocócica C Conjugada: a vacina tem objetivo de proteger contra meningite causada pelo meningococo C. O esquema básico de duas doses aos três e cinco meses permanece e o reforço muda dos 15 meses para 12 meses, podendo ser administrado até os 4 anos.

Vacina Papiloma Vírus Humano (HPV): o esquema da vacina HPV quadrivalente passa a ser composto de duas doses, não sendo necessária administração da terceira dose. Estudos recentes mostram que o esquema com duas doses apresenta uma resposta de anticorpos em meninas saudáveis de 09 a 14 anos, não inferior, quando comparada com a resposta imune de mulheres de 15 a 25 anos que receberam três doses. As mulheres vivendo com HIV entre de 09 a 26 anos continuam com esquema de três doses.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

AIDS



Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS), no Amapá, em 2015, foram registrados 2,7 óbitos para cada 100 mil habitantes, em decorrência da Aids. No ano anterior, 2014, o número de óbitos foi de 6,8, o que aponta queda na mortalidade por Aids no Estado. Somente na capital, Macapá, este índice passou de 7,6 para 2,8 mortes registradas.
Os municípios com maior índice de morte por Aids no Estado foram: Amapá, com 11,6; Calçoene, com 9,8; Pedra Branca do Amapari, com 7,1; Tartarugalzinho, com 6,6; e Oiapoque, com 4,1. Os municípios de Laranjal do Jari e Santana fecharam o ano com 2,2 e 1,8 óbitos, respectivamente. Já as cidades de Cutias, Ferreira Gomes, Itaubal, Mazagão, Porto Grande, Pracúuba, Serra do Navio e Tartarugalzinho não apresentaram óbitos.
De acordo com a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS), esse decréscimo está diretamente relacionado à maior adesão dos pacientes ao tratamento na rede pública. "Tendo os resultados positivos de uma maneira mais ágil, com o teste rápido, os profissionais de saúde encaminham os pacientes para iniciar o tratamento com mais brevidade, garantindo maior qualidade de vida a essas pessoas, explicou Aline Miranda, assistente social da Coordenação Estadual de DST/Aids da CVS.
Assim como no cenário nacional, no Amapá, ao mesmo tempo em que a taxa de mortalidade por AIDS cai, a de casos de HIV confirmados aumenta. Dados do Centro de Testagem e Aconselhamento do Serviço de Assistência Especializada (CTA/SAE/SESA) apontam um acréscimo de aproximadamente 11% dos número de casos de HIV em 2015 quando foram registrados 316, enquanto que em 2014 foram 286 notificações positivas.
Segundo a coordenadora do CTA/SAE/SESA, Rodiene Silva, este aumento se deve em razão da livre oferta do serviço de testagem no Estado e pela demanda espontânea da população em buscar o teste rápido. “Com o acesso e a disponibilidade da testagem rápida pelo Estado e o município, as pessoas, principalmente os jovens, estão procurando mais os serviços”, acrescentou.
Em 2015, foram realizados 17.482 testes rápidos para HIV, sífilis e hepatite B no SAE. O órgão desempenha ações de assistência, prevenção e tratamento desses agravos, atendendo pessoas dos 16 municípios. Atualmente, 2.280 pacientes estão em tratamento de HIV, entre eles, 38 crianças. Dos 316 novos casos de 2015 que deram entrada no centro, 203 são em homens e 113 em mulheres.
Aline Miranda informou que hoje, no Amapá, 31 pessoas vivem com AIDS. “Dos 2.280 pacientes infectados pelo HIV em tratamento no SAE, 31 desenvolveram doenças oportunistas, ou seja, estão vivendo com Aids", ressaltou.
Dos 31 casos, 19 estão em Macapá, 4 no Oiapoque, 3 em Santana e 2 em Pedra Branca. Calçoene, Ferreira Gomes e Laranjal do Jari possuem um registro.
Diferença entre HIV e Aids
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana, causador da Aids. Ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a Aids, que é doença em si. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença, porém transmitem o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações. (Informações do Ministério da Saúde)